@MASTERSTHESIS{ 2016:541373963, title = {Percepção de profissionais de saúde de três municípios sobre o atendimento à hanseníase}, year = {2016}, doi = "1244", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/344", abstract = "A hanseníase deve ser atendida na atenção básica, a principal porta de entrada, já que o diagnóstico é essencialmente clínico e epidemiológico. A educação permanente em saúde tem um grande potencial de provocar mudanças no cotidiano dos serviços devido à proximidade da prática na vida dos profissionais. OBJETIVO: compreender o programa de Hanseníase realizado por profissionais de saúde na Atenção Básica em três municípios do noroeste do estado de São Paulo. PERCURSO METODOLÓGICO: trata-se de um estudo qualitativo com 57 profissionais de saúde de três municípios do noroeste do estado de São Paulo, indicados pelos gestores que estavam envolvidos com a hanseníase. Foram excluídos aqueles que não aceitaram participar do estudo. Os sujeitos do estudo responderam a um questionário para avaliação do conhecimento sobre hanseníase, cujos resultados evidenciaram lacunas do conhecimento e foram considerados no planejamento dos círculos de discussão. Os círculos de discussão foram embasados nos pressupostos da educação conscientizadora/problematizadora de Paulo Freire. Mediante a análise de conteúdo de Bardin, foram construídas três categorias e duas Unidades de Significado em cada uma. RESULTADOS: Categoria 1. O contexto atual da hanseníase. A população e profissionais de saúde apresentam medo e preconceito, dificuldade no entendimento dos conceitos da hanseníase. US 1a: Aspectos socioculturais: sentimentos atrelados ao desconhecimento sobre a hanseníase e pela crença de representar “perigo” aos demais. A falta de conhecimento da população, somada a outros aspectos socioculturais e econômicos, torna as pessoas vulneráveis e propícias para a disseminação da doença. US 1b: A atuação da equipe de Saúde: conhecimento e atendimento ao usuário, o conhecimento entre os profissionais resulta no atendimento com qualidade e reflete na redução da carga bacilar, aumenta o diagnóstico precoce e diminui os agravos da doença. Categoria 2 - Gestão em saúde e controle da hanseníase. A US 2a: Estrutura do atendimento à hanseníase abrangeu o conhecimento da situação epidemiológica, o acesso aos serviços, o transporte, o acolhimento, os sistemas de referência e contrarreferência, fluxos de atendimento, comunicação e registros em saúde. US 2b: Gestão de recursos humanos foi relacionada à sobrecarga de trabalho, rotatividade dos profissionais, trabalho em equipe, vínculos e demissões. US 2b: Gestão de recursos humanos são os treinamentos e capacitações dos profissionais. Categoria 3: A mudança desejada e necessária. US 3a: Revendo o contexto de trabalho: reflexões sobre o atendimento à hanseníase. Nas falas, a criação de ambiente fértil para reflexões conjuntas que propiciam a visualização de outros caminhos, que, nesse caso, foram ao encontro das reais necessidades do usuário. US 3b: Modificação de uma prática: um caminho ao encontro das necessidades do usuário. Gerou ideias sobre a elaboração de fluxograma e protocolos de atendimento sobre educação e a inserção de novos profissionais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: o estudo pode mostrar claramente que, na “leitura do mundo compartilhada com o outro”, houve uma transformação nas pessoas que participaram dos círculos de discussão. A visão solitária anterior permitiu a emancipação, o empoderamento do envolvidos e o sentimento do compromisso com o conhecimento. Revelou as dificuldades no atendimento à hanseníase e as sugestões possíveis de se transformar a realidade em cada município, evolução impressionante da descoberta e entendimento da realidade.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem::5708931012041588413::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 2::2907770059257635076::600} }