@MASTERSTHESIS{ 2014:86433206, title = {Prática docente nos cursos superiores de enfermagem do município de São José do Rio Preto SP}, year = {2014}, doi = "1240", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/340", abstract = "Introdução: A formação e a prática pedagógicas dos docentes têm um papel fundamental para o egresso de enfermagem e na construção de ação educativa. Objetivos: Este estudo teve como objetivos identificar, analisar e relacionar a formação e a prática pedagógicas em Cursos de Graduação em Enfermagem de Instituições privadas e pública. Métodos: Estudo descritivo, correlacional, de corte transversal e abordagem quantitativa que utilizou um questionário respondido por 107 docentes de instituições particulares e pública de uma cidade do interior paulista. Os respondentes foram 60 docentes de instituições particulares e 47 da pública. A coleta de dados ocorreu no período de junho a agosto de 2013. Para análise estatística utilizou-se o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) for Windows®, versão 22 e foram aplicados os testes estatísticos qui-quadrado e exato de Fisher. Resultados: Nas instituições particulares houve predomínio do sexo feminino (76,7%), sem acompanhante (51,7%), com idades de 31 a 50 anos (60%), mais de um emprego (58,3%), mestres (41,7%), carga horária semanal de 11 a 30 horas/aula, atividades centradas em ensino (40%) e planejamento da disciplina individual (55%). Quanto às dificuldades na prática pedagógica relatadas pelos docentes das instituições particulares encontramos: 26 (43,3%) foram institucionais, com prevalência de baixa remuneração, falta de apoio à pesquisa e infraestrutura; 24 (40%) relacionadas aos estudantes, falta de interesse e de conhecimento básico; 10 (16,7%) quanto à docência, reportamos falta de adequação do conteúdo ao alunado, carga horária excessiva e outro emprego. Em relação aos tipos de avaliação, constatamos que 60 (100%) docentes das instituições particulares aplicam prova escrita. Na instituição pública, o corpo docente era composto por mulheres (100%), casadas (66%), com idade de mais de 50 anos (63,8%), sem outro emprego (76,6%), carga horária acima de 31 horas aulas semanais (74,5%), doutoras (61,7%), atividades concentradas em ensino (68,52%), planejamento coletivo da disciplina (86%) e prova escrita como avaliação (89,4%). As dificuldades dos docentes da instituição pública, 36 (76,6%) relacionavam-se à docência (falta comprometimento, interdisciplinaridade e dicotomia teoria-prática), 8 (17%) quanto à falta de interesse dos estudantes e, apenas 3 (6,4%) relataram dificuldades institucionais. Verificaram-se diferenças significativas em relação à formação e a prática pedagógicas dos docentes das instituições particulares e pública quanto à idade, tempo de docência, carga horária, mais de um emprego, titulação, planejamento da disciplina, técnicas didáticas e tipos de avaliações diversificadas. Houve semelhança em relação à participação dos docentes na educação permanente, formação pedagógica e maior carga horária dedicada ao ensino. Conclusão: As instituições particulares e pública, apesar de serem da mesma área, apresentaram processos de trabalho distintos. Os resultados deste estudo fornecem subsídios às instituições para intervenções de aperfeiçoamentos pedagógicos dos docentes na melhoria da qualidade do ensino de enfermagem.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem::5708931012041588413::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 2::-2907770059257635076::500} }