@PHDTHESIS{ 2004:775417262, title = {Hipertensão arterial em adolescentes escolares de São José do Rio Preto: prevalência e fatores de risco}, year = {2004}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/34", abstract = "A prevalência de hipertensão arterial em adolescentes ainda é controversa com taxas variando entre 1% a 10%. Com o objetivo de levantar a prevalência da mesma e os fatores de risco, à ela associados, foram avaliados 5.174 adolescentes de 13 a 17 anos estudantes de escolas públicas e particulares de São José do Rio Preto, SP, uma cidade de 350.000 habitantes. Uma semana antes da primeira visita distribuiu-se um questionário, e um termo de consentimento informado, para ser respondido e assinado pelos pais. Na primeira visita avaliou-se a pressão arterial, pesou-se, mediu-se e recolheu-se o questionário e o termo de consentimento. A pressão arterial foi aferida com a metodologia da segunda Força Tarefa americana, de 1987, atualizada e publicada em 1996. Os adolescentes com a pressão arterial igual ou acima do percentil 95 para a idade, altura e sexo foram chamados para uma segunda e terceira avaliações no consultório do examinador. Aquele com pressão arterial aumentada nessa primeira visita e em apenas mais uma outra, foi considerado hipertenso lábil e aquele com três valores aumentados foi considerado hipertenso. Encontraram 0,7% (35) indivíduos hipertensos (30 com hipertensão sistólica e 5 com hipertensão diastólica) e 1,4% (75) dos adolescentes com hipertensão lábil ou do “jaleco branco”. Quando a população de hipertensos (idade15 ± 1 ano) foi comparada com os normotensos (idade 15 ± 2 anos) encontrou-se um maior índice de massa corpórea (29 ± 6 versus 21 ± 4, p<0,00001), um maior percentual de índice de massa corpórea acima do normal (77% versus 13 %, p< 0,00001), maior taxa de sexo masculino (80% versus 38%, p<0,0001) e um predomínio, estatisticamente significante, de história prévia de síndrome nefrítica ou nefrótica nos indivíduos hipertensos. Houve tendência de baixo nível sócio-econômico nos hipertensos (20% versus 9,7%, p=0,0076). Não foi significante, nos dois grupos, o baixo peso ao nascer (menor que 2.500 g), raça negra, consumo de sal, prática de esporte e antecedente de hipertensão nos pais. Concluiu-se que essa pesquisa, utilizando uma metodologia adequada em grande amostra populacional, encontrou uma prevalência de hipertensão arterial menor que a relatada em outros estudos. A hipertensão foi correlacionada com aumento do peso e obesidade, sexo masculino, história prévia de síndrome nefrítica ou nefrótica e provavelmente ao nível sócio-econômico mais baixo. A taxa de hipertensos lábeis reforça a necessidade de uma cuidadosa avaliação antes que o diagnóstico de hipertensão seja firmado em adolescentes.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::123123123123::600}, note = {Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas::123123123123::600} }