@PHDTHESIS{ 2015:222600365, title = {Ocorrência de fungos patogênicos em leito hospitalar e interferência química de agentes desinfetantes}, year = {2015}, doi = "1161", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/269", abstract = "Doenças provocadas por fungos aumentaram nos últimos anos, em várias partes do mundo, e em diferentes ambientes de assistência à saúde, fato este atribuído a inúmeros fatores, inerentes ou não ao paciente, tais como aumento de práticas terapêuticas agressivas, exposição prévia a antifúngicos, doenças e ou medicamentos imunossupressores. Estas morbidades surgem no ambiente hospitalar como infecções nosocomiais, e encontram-se como principal causa de morbimortalidade em pacientes internados. As altas taxas de infecção hospitalar ou nosocomial podem estar associadas a limitação de recursos físicos e terapêuticos, bem como investimentos insuficientes em programas de treinamento, implementação e controle das CCIHs, além de número limitado de trabalhadores da saúde. Tais fatores corroboram com grandes demandas nos serviços de saúde, associados à carência de profissionais qualificados e a deficiência nos processos de limpeza e desinfecção dos ambientes. Estudos demonstram que ambiente ocupado, por pacientes infectados ou colonizados, por microrganismos resistentes, constitui-se em fator de risco para manutenção desta colonização ou infecção destes pacientes, dos subsequentes e da equipe. Objetivo: Analisar a ocorrência de fungos patogênicos em leito hospitalar e a interferência química de agentes desinfetantes. Resultados: dos 74 colchões avaliados de um hospital público, houve crescimento de leveduras em 28 (38,2%), sendo 19 (67,9%) antes e 9 (32,1%) depois da limpeza e desinfecção. No hospital particular, dos 25 colchões avaliados, houve crescimento de espécies de Candida spp. em 15 (60,0%), sendo 10 (66,7%) antes e cinco (33,3%) depois da limpeza/desinfecção. Nos dois hospitais houve a ocorrência de Candida spp. antes e após limpeza terminal e a espécie prevalente foi a C. parapsilos.Conclusão: A persistência de Candida spp. nos colchões de ambos os hospitais, após a desinfecção, demonstra que o processo é falho e, que os colchões podem servir de reservatórios ou vetores de fungos, potencialmente patogênicos, representando um risco de aquisição de infecção cruzada para os pacientes, para profissionais, assim como contaminação das superfícies no ambiente hospitalar. Faz-se necessário reavaliar as técnicas empregadas para desinfecção dos colchões, adoção de novas medidas, tais como a limpeza prévia ou a utilização de um detergente/desinfetante que realize o processo de limpeza e desinfecção em uma única etapa, definição de papéis, investimentos em treinamentos, insumos e supervisão, tanto da equipe responsável pelo procedimento, quanto da equipe de Enfermagem, na tentativa de diminuir a prevalência destes achados, garantindo assim um ambiente microbiologicamente seguro ao paciente e a todos os envolvidos na assistência.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::1102159680310750095::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 1::306626487509624506::500} }