@PHDTHESIS{ 2006:741478477, title = {Avaliação in vitro e ex vivo de oxigenador de membrana de baixa resistência para o uso ECMO sem auxílio de bomba}, year = {2006}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/239", abstract = "A assistência pulmonar extracorpórea tem sido proposta como uma alternativa invasiva ao tratamento convencional, quando a oxigenação adequada torna-se impossível pelo uso de ventilação mecânica. A oxigenação extracorpórea por membrana (ECMO) realizada com auxílio circulatório pode produzir hemólise, distúrbios da coagulação, resposta inflamatória e complicações inerentes a um procedimento de alto risco e elevado custo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia in vitro e ex vivo de um oxigenador de baixa resistência em ECMO sem auxílio circulatório. Material e Método: Inicialmente foram desenvolvidos diferentes protótipos do oxigenador de membrana de baixa resistência para testar a influência das condições de entrada e saída do sangue, área, quantidade e disposição das fibras no processo de oxigenação e remoção de gás carbônico (CO2). Nos testes in vitro, utilizando-se sangue bovino, foram avaliados fluxo médio, volume de sangue necessário para preencher o oxigenador ou priming, saturação de oxigênio e transferência de gás carbônico e o gradiente de pressão. Nos experimentos ex vivo foram utilizados cinco carneiros da raça Santa Inês, pesando entre 5 a 33 Kg. Em cada animal foram estudadas as variações com relação à saturação de O2, PO2 e PCO2, no sangue sistêmico, na saída do oxigenador e no sangue venoso com fluxos de oxigênio no oxigenador 0,5 L/min, 1,0 e 1,5 L/min. Resultados: O oxigenador demonstrou excelente desempenho mecânico, o que pode ser verificado pelos valores de PO2, PCO2 e SatO2 do sangue na saída do oxigenador. Do ponto de vista clínico, a melhora de PO2 e SO2 e a redução de PCO2 no sangue arterial sistêmico (artéria femoral do carneiro) foram evidentes nos cinco experimentos. Foi possível observar uma tendência para melhores resultados com pesos inferiores a 10,0 kg. Traduzindo-se essas relações em termos de fluxo sanguíneo e volemia total, os melhores resultados apareceram com proporção fluxo sangüíneo no oxigenador/volemia, de 20% ou maior, podendo-se estabelecer esse limite de corte, como fluxo ideal necessário para bom desempenho do oxigenador. Conclusão: Os testes de performance in vitro e desempenho ex vivo, realizados com o oxigenador de membrana de baixa resistência ao fluxo, para uso em circulação extracopórea arteriovenosa, sem o auxílio de bomba propulsora, mostraram resultados suficientes para concluir que tais dispositivos são capazes de fornecer Oxigênio e retirar gás Carbônico do sangue em quantidades suficientes para manter tais parâmetros em níveis aceitáveis, quando a ventilação está prejudicada.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::6954410853678806574::600}, note = {Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas::123123123123::600} }