@MASTERSTHESIS{ 2012:631394303, title = {Efeito do cigarro na nefrotoxicidade crônica causada pela Ciclosporina A em ratos}, year = {2012}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/117", abstract = "A nefrotoxicidade crônica induzida pela ciclosporina A (CsA) é caracterizada por disfunção renal e fibrose tubulointersticial irreversível. Associado ao uso da CsA, o hábito de fumar é um fator de risco que reduz a taxa de filtração glomerular, aumenta a resistência vascular renal, deteriora a função renal e causa alterações morfológicas como glomeruloesclerose e dano tubulointersticial. Objetivo: Avaliar os efeitos da exposição prévia à fumaça do cigarro sobre as alterações renais funcionais e estruturais induzidas pela CsA em um modelo experimental de nefrotoxicidade crônica. Material e Método: Ratos machos, Munich-Wistar, 180-200 g, divididos em quatro grupos de 10 animais (CsA/F, CsA/S, VH/F e VH/S), foram expostos à fumaça de cigarros (câmara de Fumo - F) ou procedimento SHAM (câmara de fumo sem os cigarros - S) por 10 minutos, duas vezes/dia, durante 20 semanas, com três cigarros cada exposição. Receberam dieta hipossódica da 16ª a 20ª semana, e na 17ª semana foi administrada a CsA (2,5mg/Kg/dia; subcutânea) ou o veículo (VH), por 28 dias. Após 24 horas da última injeção, os animais foram anestesiados e os seguintes estudos realizados: filtração glomerular renal - FGR (clearance de inulina); fluxo sanguíneo renal FSR e resistência vascular renal - RVR (Ultra-som Doppler); histologia renal (% de fibrose, Sistema de Merz), nível de CsA sanguínea (radioimunoensaio, ng/ml) e imuno-histoquímica para α-SMA, nitrotirosina e vimentina. Na análise estatística foi utilizado ANOVA + teste Newman-Keuls ou Kruskal-Wallis + teste Dunn. Resultados: Os grupos que utilizaram CsA apresentaram queda na FGR (CsA/F 0,39 ± 0,03 vs VH 0,83 ± 0,15 vs CsA/S 0,53 ± 0,05; ***p<0,001), no FSR (CsA/F 3,9 ± 0,4 vs VH 6,7 ± 1,0 vs CsA/S 3,8 ± 0,6; p < 0,001) e aumento da RVR (CsA/F 26 ± 2 vs VH 17 ± 3 vs CsA/S 27 ± 3; p < 0,001), aumento da fibrose intersticial (CsA/F 17 ± 3 vs VH 3 ± 2 e CsA/S 21 ± 8 vs VH 3 ± 2; p<0,001), da expressão de α-SMA túbulo intersticial (CsA/F 1,8 ± 0,3 vs VH 0,8 ± 0,3 vs CsA/S 1,7 ± 0,4; p<0,001) e periglomerular (CsA/F 1,0 ± 0,4 vs VH 0,3 ± 0,3, p < 0,001, CsA/S 0,5 ± 0,1 vs VH 0,3 ± 0,1; p<0,05), e da expressão da nitrotirosina (CsA/F 3 ± 0,3 vs VH 2,3 ± 0,4; p<0,01) e vimentina (CsA/F 0,4 ± 0,4 vs VH 0,0 ± 0,0; p < 0,05 e CsA/S 0,5 ± 0,6 vs VH 0,0 ± 0,0; p < 0,01). Com a utilização do fumo, houve piora na queda da FGR (CsA/F 0,4 ± 0,03 vs CsA/S 0,5 ± 0,0; *p<0,05), aumento da expressão da α-SMA periglomerular (CsA/F 1,0 ± 0,4 vs CsA/S 0,5 ± 0,1; p<0,01) e da nitrotirosina (CsA/F 3 ± 0,3 vs CsA/S 2 ± 0,2; p<0,05). Conclusões: O fumo agrava significativamente o declínio da FGR, a lesão estrutural renal e o estresse oxidativo causados pela CsA.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::123123::600}, note = {Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas::123123::600} }