@PHDTHESIS{ 2024:1304360444, title = {Variabilidade da frequência cardíaca como predição de mortalidade em pacientes portadores de insuficiência respiratória aguda submetidos à ventilação mecânica}, year = {2024}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/908", abstract = "Introdução: Dentre as inúmeras técnicas utilizadas para avaliação, a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) tem se destacado como uma medida de análise simples e não-invasiva dos impulsos autonômicos, representativo de um dos mais promissores marcadores quantitativos do balanço autonômico, revelando as oscilações no intervalo entre batimentos cardíacos consecutivos (conhecidos como intervalos R-R). A VFC tem sua análise reconhecida também como uma ferramenta de diagnóstico e investigada em várias condições patofisiológicas nos pacientes internados nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), sedado, com ventilação mecânica (VM) e estímulo de stress. A aplicação da VFC nos três domínios (tempo, frequência e não-linear) visa encontrar parâmetros determinantes de prognóstico de mortalidade em pacientes internados com insuficiência respiratória na UTI. Objetivo: Verificar a predição de mortalidade por meio da VFC, nos domínios do tempo, da frequência e da não linearidade em pacientes portadores de insuficiência respiratória aguda quando submetidos à ventilação mecânica. Material e Métodos: Consistiu na aplicação da avaliação da VFC nos três domínios (domínio do tempo, da frequência e da não-linearidade) nos pacientes internados com insuficiência respiratória em UTI. Resultados: Na comparação das características gerais dos pacientes com insuficiência respiratória aguda submetidos à ventilação mecânica, observaram-se diferenças significativas nos índices da VFC entre os pacientes que foram a óbito e os sobreviventes em relação à idade (p = 0,023), pressão arterial média (PAM) (p = 0,001) e fração inspirada de oxigênio (FIO2) (p = 0,001). Entretanto, na análise não linear, o índice SampEn não apresentou significância estatística (p = 0,1824). Ao considerar a entropia multi-escala, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes para os seguintes índices: MSE (2) (p = 0,0187), MSE (3) (p = 0,0095), MSE (4) (p = 0,0082), MSE(5) (p = 0,012), MSE(6) (p = 0,0222), MSE(13) (p = 0,0164) e MSE(19) (p = 0,0263). Os índices da VFC que apresentaram curvas ROC com significância estatística foram SDANN ms (ROC = 0,71), SDNN index ms (ROC = 0,78), MSE (3) (ROC = 0,70), MSE (4) (ROC = 0,71), MSE (5) (ROC = 0,70) e MSE (8) (ROC = 0,72). Analisando os gráficos de Poincaré, observou-se que o paciente 1, falecido, apresentava um tacograma com variação na faixa de 20 ms, SD1=1,0 ms e SD2=1,5 ms, enquanto o paciente 2, também falecido, tinha um tacograma com variação quase nula, abaixo de 5 ms, SD1=0,9 ms e SD2=1,3 ms. Por outro lado, o paciente 1, que sobreviveu, mostrou um tacograma com variação de cerca de 100 ms, SD1=7,8 ms e SD2=14,3 ms, enquanto o paciente 2, também sobrevivente, apresentava uma variação em torno de 100 ms, SD1=13,1 ms e SD2=18,5 ms. Conclusões: Houve uma perda significativa do padrão caótico em certos índices da VFC no grupo de pacientes que evoluíram para óbito. Além disso, os pontos de corte desses parâmetros através da curva ROC, possibilitou a detecção precoce de pacientes com maior risco de mortalidade. Os parâmetros da VFC ainda que não sejam totalmente compreendidos, sua aplicação no monitoramento na UTI demandará mais estudos prospectivos abordando questões técnicas e identificando fatores que possam influenciar a análise da VFC.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }