@MASTERSTHESIS{ 2024:441077848, title = {Estudo controlado de fase IIB, duplo cego e randomizado para avaliar eficácia e segurança da ivermectina em pacientes hospitalizados com Sídrome Respiratória Aguda Grave durante a pandemia de COVID-19: um ensaio clínico randomizado e revisão sistemática}, year = {2024}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/901", abstract = "Introdução: A Síndrome Respiratória Aguda Grave responsável pela COVID-19. A COVID-19 se manifesta com sintomas gripais, potencialmente desencadeando resposta imune intensificada e insuficiência respiratória. No contexto de flata de agentes terapêuticos para COVID 19 iniciam-se testes clínicos para alguns medicamentos que poderiam ser reposicionados na tentativa de minimizar a evolução grave da doença, como a Ivermectina entro outros. Objetivo: Verificar a eficácia e segurança do uso da ivermectina (IVM) em associação ao tratamento padrão no tratamento da COVID 19. Material e Métodos: Estudo prospectivo, duplo-cego, randomizado, controlado por placebo e relação de 1:1. Os critérios de inclusão foram pacientes com teste RT-PCR positivo com até sete dias de sintomas, com queixa de pelo menos um sintoma gripal em uso de oxigenioterapia suplementar, com idade acima de 18 anos e internados na enfermaria. O tratamento foi realizado com 400 mcg/kg/dia de IVM ou placebo por três dias consecutivos, dose única, via oral. Durante o estudo foram acompanhados os eventos adversos dos participantes incluídos. O estudo foi interrompido precocemente por ritmo de inclusão lento (concorrência com outros estudos). Uma revisão sistemática atualizada e meta-análise também foram realizadas, incluindo ensaios randomizados publicados, em 2021. Resultados: Foram incluídos 81 pacientes, sendo 65% de homens com média de idade de 58 14 anos. Não houve diferença entre os grupos IVM e placebo em relação à necessidade de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) (36% vs. 33% respectivamente, p=0,80), necessidade de intubação orotraqueal (28% vs. 19%, p=0,94) e óbito (23% vs. 10%, p=0,09). Eventos adversos foram mais frequentes no grupo IVM, mas sem significância estatística (54% vs. 40%, p= 0,42). Foi observado em metanálise de quatro estudos, mais a inclusão deste, que o uso de Ivermectina não preveniu contra óbitos (IVM, 14/160 [8,7%] vs placebo, 13/151 [8,6%]; RR, 1,13 [95% CI, [0,57-2,25]), sendo que em nosso estudo, o risco de óbito foi aumentado no grupo ivermectina em quase 2,5 vezes do que aqueles do grupo placebo. Conclusões: O uso da Ivermectina em associação ao tratamento padrão não foi superior ao uso do placebo. A meta-análise sugere ainda que não há evidência científica forte para uso de IVM para evitar/minimizar/diminuir óbitos; nem eventos secundários como necessidade de ventilação mecânica e admissão em UTI", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }