@PHDTHESIS{ 2023:706189752, title = {Efeito do extrato de Hypericum Perforatum em modelo animal de autismo induzido por exposição pré-natal ao ácido valpróico}, year = {2023}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/899", abstract = "Introdução: Os transtornos do espectro autista (TEA) são caracterizados pela apresentação de interesse restrito, movimentos repetitivos e déficits na comunicação e na interação social. Afetam mais o sexo masculino e apresentam alta prevalência na população mundial. A exposição ao ácido valproico (AVP), durante o período embrionário, aumenta a incidência do transtorno e este fato tem sido utilizado para a geração de um modelo animal de autismo. Pacientes e camundongos que replicam características do TEA apresentam déficits comportamentais e movimentos repetitivos, assim como uma redução na expressão do canal de cátion de potencial transitório do receptor da subfamília C membro 6 (Transient Receptor Potential Cation Channel Subfamily C Member 6 - TRPC6) e nos níveis do ácido gama-aminobutírico (Gamma-AminoButyric Acid – GABA). O Hypericum perforatum (HP) pode agir nestas vias por meio do resgate das alterações comportamentais e dos níveis de TRPC6 e bloqueio da captação do GABA. Objetivo: Avaliar o efeito do HP nos ratos jovens expostos, no período pré-natal, ao AVP, por meio dos testes comportamentais (campo aberto, reconhecimento do novo objeto, interação social e labirinto em cruz elevado) e da quantificação neuronal do hipocampo. Material e Métodos: Ratas grávidas foram tratadas no dia embrionário 12,5 com uma injeção intraperitoneal de 600 mg/kg de AVP ou 1 ml/100g de soro fisiológico (SF). Do dia pós-natal 24 ao 30, os filhotes machos foram tratados, a cada 12 horas, com 1 ml/100g de SF ou com 1g/Kg de HP, por gavagem (total de 14 doses). Nos dias seguintes, o comportamento dos animais foi avaliado, na sequência dos testes comportamentais de campo aberto, reconhecimento do objeto novo, interação social e labirinto em cruz elevado (um teste por dia). Finalmente, os cérebros dos animais foram processados em parafina, corados com hematoxilina e eosina, e analisada a densidade neuronal no hipocampo dorsal bilateral. Resultados: Os ratos dos grupos SF-SF e SF-HP (expostos ao SF no período pré-natal) apresentaram morfologia corporal normal enquanto 78% dos grupos expostos ao AVP pré-natal (AVP-SF e AVP-HP) apresentou deformidade na cauda (mais curta e com um calo). A abertura ocular ocorreu entre o DPN14 e 16 em todos os grupos e não foram detectadas diferenças estatisticamente significativas entre os quatro grupos de filhotes, na curva de peso nem no comportamento expresso nos testes do campo aberto, reconhecimento de objeto novo, interação social e labirinto em cruz elevado. Conclusões: Ratos machos jovens expostos no período pré-natal ao AVP apresentam alterações morfológicas sem características comportamentais similares às dos transtornos do espectro do autismo. Tal condição pode ser justificada por uma provável ausência de suscetibilidade genética dos animais expostos ao AVP. Devido à ausência de reprodução das características similares às do TEA, não foi possível avaliar o efeito do Hipericum perforatum, que foi desprovido de efeitos adversos e aparentemente, foi benéfico para a aquisição de memória.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }