@MASTERSTHESIS{ 2023:492433493, title = {Perfil fitoquímico e citotóxico do extrato alcoólico de folhas da manga (Mangifera indica) como alternativa terapêutica em processos inflamatórios}, year = {2023}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/872", abstract = "Introdução – É crescente o interesse científico no desenvolvimento de fitoterápicos; destacando-se a Manga (Mangifera indica) com estudos que comprovam suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Nesse contexto tornam-se necessárias investigações sobre a sua eficácia como alternativas terapêuticas é necessária. Objetivos – Padronizar e caracterizar o extrato alcoólico (extrato bruto-EB) de folhas de Mangifera indica (manga) e fração acetato de etila (AE) e avaliar os efeitos de citotoxicidade, angiogênese, antioxidante e anti-inflamatório em modelo de peritonite. Material e Métodos – EB de folhas secas de Mangifera indica foi obtido por percolação, e a fração AE preparada com EB removendo-se a parte orgânica. EB e AE foram submetidos à análise qualitativa e por cromatografia (HPTLC e HPLC) para identificação de compostos. A citoxicidade foi avaliada in vitro por hemólise, e in vivo pelo teste da membrana corioalantoide de ovo de Gallus gallus, também analisada em relação à angiogênese. O efeito anti-inflamatório foi avaliado em ratos da linhagem Wistar, com seis semanas, incluindo Grupo Controle: sem peritonite; Grupo Induzido: com peritonite por endotoxinas (PIE); Grupo PIE+TAE: PIE tratado com AE (TAE). Realizou-se a análise de leucócitos no lavado peritoneal, além de citocinas, proteína C reativa (PCR) e anexina A1 em intestino e plasma, assim como, fator nuclear kappa B (NF-κB) no mesotélio por imunomarcação e densitometria. Admitiu-se um nível de significância para valor P<0,05. Resultados – Saponinas, flavonoides, taninos e alcaloides foram detectados em ambos os extratos, com alcaloides em maior concentração em EB (115 μg/mL; AE = 53,158 μg/mL. A atividade antioxidante de AE e EB foi 91% e 89,4%, respectivamente. A análise por HTPLC mostrou catequina, quercetina, ácido gálico e berberina, em ambos os extratos. Mangiferina foi observada em alta concentração, particularmente, em EB 10% (3.055,43 ug/mL; AE=1.170,34 ug/mL. A citotoxicidade foi menor para AE, comparada à EB in vitro, assim como, in vivo. Notou-se maior concentração de vasos sanguíneos nas membranas corioalantoides que receberam EB, comparado a AE e controles (P<0,001). O lavado peritoneal no Grupo PIE+TAE mostrou valor reduzido de proteína quimiotática de monócitos -1 (MCP-1), comparado a PIE (P<0,01). No plasma, o mesmo foi observado para todas as citocinas pró-inflamatórias (P<0,001). A interleucina-10 (IL-10), anti-inflamatória, mostrou semelhança entre os Grupos PIE e PIE+TAE, em lavado e plasma (P>0,05), mas aumento em PIE+TAE, versus controle (P<0,05), e PIE no plasma (P<0,001). Houve redução no nível sérico de PCR no PIE+TAE (2,6±1,09mg/L; PIE=12,1±4,47mg/L, assim como, leucócitos na cavidade peritoneal (P<0,05). PIE mostrou aumento de NF-κB versus PIE+TAE (P<0,05) e controle (P<0,001). A expressão da anexina A1 aumentou em PIE e PIE+TAE (P<0,001) no mesentério, enquanto no intestino aumentou em PIE (P<0,05) e diminuiu para PIE+TAE, versus controle (P<0,001). Conclusão – A fração AE de extrato de folhas de Mangifera indica destaca-se com baixa citotoxicidade, assim como, também de angiogênese; maior atividade antioxidante e ambos pela presença de compostos bioativos. Ressalta-se a capacidade anti-inflamatória da fração AE no tratamento de peritonite em modelo animal. Este estudo contribui no esclarecimento das propriedades e efeitos de Mangifera indica e permiti ampliar as propostas de sua aplicação terapêutica.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }