@MASTERSTHESIS{ 2024:2072811594, title = {Qualidade de vida de pacientes oncológicos com dor}, year = {2024}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/871", abstract = "Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico e analisar a qualidade de vida dos pacientes oncológicos com dor. Métodos: Estudo observacional, analítico, de natureza quantitativa, desenvolvido no período de Setembro de 2022 a Fevereiro de 2023. A coleta de dados foi constituída por dados sociodemográficos, clínicos e pelo Instrumento European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire Core 30 (EORTC QLQ-C30). Foram incluídos pacientes em tratamento antineoplásico, que apresentaram dor pelo menos uma vez na última semana, que tinham capacidade física e cognitiva de responder questões simples e que aceitaram participar do estudo mediante assinatura voluntária do TCLE. O nível de dor sentido foi classificado de acordo com a escala de mensuração EVA. O nível de dor foi classificado em 3 níveis (leve de 1 a 2, moderada de 3 a 7 e intensa de 8 a 10). Foram incluídos 120 participantes, abordados no Serviço de Oncologia Clínica de um Hospital de ensino do estado de São Paulo. Os dados sociodemográficos e clínicos foram analisados por meio de estatística descritiva. Para análise exploratória utilizou-se estatística descritiva e inferencial, teste Mann-Whitney, teste Kruskal Wallis e correlação de Spearman, considerando-se um nível de significância de 5%. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob parecer nº: 5461238 e CAAE: 58397522.9.0000.5415. Resultados: Entre os participantes, 60,0% era do sexo feminino, a média de idade foi de 59,8 anos, 63,3% não apresentavam histórico de etilismo e 55,8% não tabagista. Os diagnósticos oncológicos mais prevalentes foram câncer de mama (27,5%), cólon e reto (17,5%) e tumores hematológicos (16,6%). 72,5% dos diagnósticos haviam sido realizados a menos de 1 ano e 53,3% dos participantes apresentavam alguma metástase. 76,6% dos participantes apesar de seguir algum tratamento para a dor não tinha melhora completa do desconforto, convivendo com a dor. 60,0 % faziam uso de medicações não opióides. De acordo com a análise do EORTC QLQ-C30 houve diferença estatisticamente significativa na escala funcional (p = 0,039). Ao avaliar a correlação entre as escalas do instrumento e dor, observou-se diferença significativa nas três escalas avaliadas, com valores diretamente proporcionais na escala de sintomas (r = 0,371). Observou-se que o nível de dor e sintomas relatados impactam diretamente na QV. Conclusão: A dor, apesar de estar presente na maioria dos pacientes oncológicos, muitas vezes é mal manejada. Viver com dor impacta na qualidade de vida dos pacientes e familiares. Entender a influência da dor na qualidade de vida dos pacientes oncológicos é um passo importante para que as intervenções sejam focadas nos âmbitos mais influenciados negativamente. Pacientes oncológicos sem dor apresentam boa qualidade de vida tendem a apresentar melhor enfrentamento da doença e melhores condições físicas e psicológicas durante o tratamento. É importante que os profissionais da saúde conheçam esta influência e estejam preparados para promoção do alívio da dor e estimular melhores condições de enfrentamento aos pacientes, por meio da educação, reconciliação medicamentosa e estímulo físico.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }