@MASTERSTHESIS{ 2024:1368010499, title = {Síndrome Respiratória Aguda Grave: comparação entre a mortalidade por SARS-CoV-2 e agente etiológico não identificado, uma interação com a Teoria do Caos}, year = {2024}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/869", abstract = "Objetivo: Comparar a mortalidade entre os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com identificação laboratorial do SARS-CoV-2 e os casos sem agente etiológico definido, aplicando os conceitos da Teoria do Caos e a interação com modelo SHELL. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo descritivo realizado com dados secundários de notificação de SRAG realizadas pelo Núcleo Hospitalar de Epidemiologia da Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto, e obtidos no SIVEP-Gripe, com o desfecho final óbito e classificação de SRAG por COVID-19 e não especificada. A partir dos dados, foi realizada a análise descritiva das variáveis, bem como a análise estatística bivariada pelo Teste Qui-quadrado, medida de associação representada pelo Odds Ratio (OR) e a determinação do nível de significância (p<0,05) através do programa StatsDirect versão 3.3.6 (2023). Foi realizada a adaptação do modelo SHELL no contexto da pandemia da COVID-19 para compreensão das interações de seus componentes com o serviço de saúde. Resultados: Foram notificados 2.174 (65%) óbitos de SRAG por COVID-19 e 1.196 (35%) óbitos de SRAG não especificada, de março de 2020 a dezembro de 2022. A análise comparativa da mortalidade revelou nuances relevantes ao longo dos anos. Enquanto 2021 foi marcado pelo maior número de notificações de SRAG por COVID-19, somente no ano de 2022 houve uma disparidade estatisticamente significante entre os óbitos de SRAG por COVID-19 (32,81%) e SRAG não especificada (13,16%). Quanto ao sexo, à chance de óbito por SRAG por COVID 19 foi 36% maior entre os homens do que a chance de óbito de SRAG não especificada. Em relação à faixa etária, observou-se uma diferença estatisticamente significante nos anos de 2021 e 2022. Em 2021, a chance de óbito de SRAG por COVID-19 em indivíduos com idade ≥ 60 anos foi 56% menor do que a chance de óbito por SRAG não especificada. Já em 2022, a chance de óbito por SRAG por COVID-19 em indivíduos com idade ≥ 60 anos foi 171% maior do que a chance de óbito por SRAG não especificada na mesma faixa etária. Quanto à presença de fatores de risco e comorbidades, foi observada em 90,71% dos óbitos de SRAG por COVID-19 e em 85,70% dos óbitos por SRAG não especificada, contudo, não foi encontrada significância estatística. Conclusão: O estudo possibilitou comparar a mortalidade de SRAG por COVID-19 e SRAG não especificada ao identificar variações anuais e fatores associados como sexo, faixa etária, sinais clínicos e comorbidades, contribuindo para a melhor compreensão da mortalidade relacionada à SRAG, especialmente no contexto da COVID-19. Além disso, a adaptação do modelo SHELL ao serviço de saúde evidenciou que este modelo pode ser utilizado no aprimoramento dos sistemas de saúde, principalmente no enfrentamento de desafios como as pandemias, destacando a importância da vigilância epidemiológica e a organização dos serviços de saúde.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }