@MASTERSTHESIS{ 2024:734215175, title = {O desfecho clínico dos pacientes hospitalizados por COVID-19 com lesão renal aguda}, year = {2024}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/861", abstract = "Objetivos: Analisar a população com Lesão Renal Aguda (LRA) contaminada por COVID-19 no ano de 2020 e realizar seguimento tardio do desfecho clínico da LRA no ano de 2023. Métodos: Estudo observacional, de corte transversal com delineamento descritivo, abordagem quantitativa com correlação entre as variáveis. A coleta de dados foi efetivada no Ambulatório de Especialidades do Hospital de Ensino do interior do estado de São Paulo. Foi realizado um levantamento do número de pacientes com LRA hospitalizados e que estavam contaminados com COVID-19, contendo um número de 812 pacientes. Foram excluídos óbitos, paliativos, doença renal crônica e óbitos, após reinternações. Recrutados 334 indivíduos que permaneceram hospitalizados com LRA e contaminados por COVID-19 no ano de 2020. A amostra foi de 76 pacientes que foram reavaliados no ano de 2023, sendo analisados prontuários, convocados para coleta de amostra laboratorial, consulta médica e de Enfermagem, a fim de avaliar a função renal, fatores de risco e desfecho clínico. Foi aplicado instrumento de coleta de dados sociodemográficos, clínicos e histórico hospitalar. O teste de correlação de Pearson foi utilizado, sendo considerada como variável de interesse, o percentual de redução da TFG que foi dicotomizada em menos de 20% e maior ou igual a 20%. Considerou-se um nível de significância de 5% (p=0,05). Resultados: A amostra foi dividida entre dois grupos, sendo o primeiro grupo a redução <20% da Taxa de Filtração Glomerular (TFG) e o segundo grupo a redução > 20% da TFG. A média de idade, queda da TFG e tempo de Ventilação Mecânica (VM) foram considerados significativamente maiores no grupo com queda da TFG > 20%. O tempo de internação apresentou uma média de 26 dias em ambos os grupos. Onze pacientes evoluíram com DRC e, dois destes, com necessidade de Terapia Renal Substitutiva (TRS). O estágio 03 de KDIGO, apresentou correlação significante com o tempo de internação, com média de 40,59 dias e tempo de VM, com média de 13,96 dias, sendo mais que o dobro de dias comparado ao estágio 02. Outras das variáveis clínicas do histórico hospitalar como: pressão arterial diastólica em pé, Doença Renal Crônica dialítica pós-Covid, TFG (mL/min/1.73 m) 2023 e queda da TFG tiveram correlação significativa com <0,01. Como também, a correlação do estágio máximo de KDIGO com categorias laboratoriais, clínicas e sociodemográficas: cor (p=0,001), asma, creatina máxima 2020, tempo de internação (dias), ventilação mecânica, Tempo VM (dias), fizeram hemodiálise durante a internação e uso de droga vasoativas com p<0,01, respectivamente. Conclusão: O impacto negativo da LRA na sobrevida dos pacientes contaminados por COVID demonstrou desfecho clínico desfavorável. Os principais fatores de risco contribuintes foram idade, tempo de internação, ventilação mecânica e estágio máximo de Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO), resultando na redução da TFG e, consequentemente, na evolução para DRC. Este estudo traz contribuições para a prática clínica com a evidência do desenvolvimento da LRA em pacientes hospitalizados com COVID-19. Sobretudo, destaca a importância do aprofundamento dos estudos sobre a saúde renal de pacientes com COVID-19 e da necessidade de acompanhamento destes pacientes, após a alta hospitalar.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }