@MASTERSTHESIS{ 2023:1351090836, title = {Alterações da hemodinâmica vascular (rigidez e complacência) em pacientes diabéticos tipo 2 com e sem neuropatia autonômica cardiovascular}, year = {2023}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/851", abstract = "Introdução. A Neuropatia Autonômica Cardiovascular (NAC) é uma importante complicação do Diabetes Mellitus (DM) e hipertensão arterial (HA), pois a sua presença está associada a pior prognóstico e declínio da qualidade de vida. Porém, mesmo com alta prevalência e importante impacto sobre a morbidade e mortalidade cardiovascular; essa condição clínica é subdiagnosticada. Objetivo: Avaliar a relação entre duas complicações severas do Diabetes Mellitus tipo 2 - a neuropatia autonômica e as alterações hemodinâmicas (rigidez e complacência arterial), utilizando o teste de avaliação de neuropatia autonômica cardiovascular proposta por Ewing, avaliação da variabilidade da frequência cardíaca e a avaliação da mecânica vascular (rigidez arterial). Casuística e Métodos: Oitenta e um pacientes foram divididos em dois grupos, 1) pacientes com duração de DM menor que 10 anos (Grupo DM<10 anos – N=50); 2) pacientes com duração de DM maior que 10 anos (Grupo DM>10 anos – N=31) submetidos à avaliação da função autonômica por meio da variabilidade da frequência cardíaca e, da hemodinâmica vascular por meio da velocidade da onda de pulso (VOP), utilizando o aparelho SphygmoCor. Resultados: Na análise descritiva observou-se maior prevalência do gênero feminino e associação do DM com outras comorbidades como dislipidemia, tabagismo, etilismo e sedentarismo. Em relação às características bioquímicas não tiveram diferença, exceto a análise de relação albumina/creatinina que no grupo 2 foi de 54 mg/g (p=0,007). Analisando as características hemodinâmicas centrais: Pressão arterial sistólica central, Augmentation Index (AI e AI 75%) e Velocidade da Onda de Pulso, não houve diferença estatística entre os grupos (p=0,846, p=0,279, p=-0,554). Na Avaliação da atividade autonômica encontramos valores de índice SNP negativos em relação à média populacional para mesma faixa etária, isto é, 0,86 DP abaixo da média no grupo DM < 10 anos e 1,27 DP abaixo da média no grupo DM > 10 anos. Entretanto, em comparação entre os grupos DM < 10 anos versus DM > 10 anos não mostrou diferença estatística (p = 0,27). Os valores de índice SNS estão aumentados em relação à média populacional para mesma faixa etária, estando 1,64 DP acima da média no grupo DM < 10 anos e 2,86 DP acima da média no grupo DM > 10 anos. Todavia a comparação deste parâmetro entre os grupos DM < 10 anos versus DM > 10 anos não mostrou diferença estatística (p = 0,22). A análise de regressão linear entre o índice SNS e os valores pressóricos registrados no MAPA em ambos os grupos mostraram baixos/moderados índices de correlação entre aumento da atividade do sistema simpático e valores de pressão arterial nos diferentes períodos de monitorização, exceto para PAD que mostrou importante correlação entre elevação da `PAD em vigília e aumento do tônus simpático (r = 0,45, p = 0,003). Conclusões: Os resultados deste trabalho confirmam a presença de disfunção autonômica em pacientes com diabetes melltus tipo 2 com história de diagnóstico há menos de 10 ou mais de 10 anos. A gravidade da disfunção do sistema parassimpático e do sistema nervoso simpático, resulta do tempo de exposição à doença e descontrole glicêmico. Alterações estruturais como rigidez arterial e alteração da hemodinâmica central não se correlacionaram com alterações do desempenho da função autonômica neste estudo. Porém, este estudo, mostrou elevação significante da PAD em vigília registrada durante monitorização ambulatorial da PA (MAPA), o que pode estar associada ao aumento da ativação simpática constante.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }