@MASTERSTHESIS{ 2023:990665896, title = {Análise de alterações eletroencefalográficas entre indivíduos com transtorno do espectro autista e aqueles com transtorno do desenvolvimento de linguagem}, year = {2023}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/848", abstract = "Introdução: Até o momento, além da avaliação clínica, ainda não existe um método padrão ouro para a conclusão diagnóstica para o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e para o Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL). É de fundamental importância iniciar intervenções o quanto antes, para assim, melhorar o desempenho funcional, social e comunicativo destes indivíduos, favorecendo uma melhor inserção social para os mesmos e suas famílias. Objetivos: Analisar as alterações eletroencefalográficas específicas entre indivíduos portadores de TEA e daqueles com TDL que possam colaborar para um diagnóstico precoce de ambos os transtornos. Especificamente, estabelecer um padrão eletroencefalográfico como biomarcador precoce em indivíduos portadores de TEA e de TDL. Material e Método: Trata-se de um estudo clínico, controlado, randomizado e prospectivo que foi composto de dois grupos: TEA e TDL, em que todos os participantes foram submetidos ao eletroencefalograma (EEG). Os participantes foram selecionados nos registros eletrônicos do Ambulatório de Autismo do Hospital Escola da FAMERP-SP que foram atendidos no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2022; totalizando 378 prontuários que resultou em uma amostra de 29 crianças com TEA e dez crianças de TDL. Os dados demográficos, critérios diagnóstico e alterações no EEG foram tabulados em planilha de Excel e analise dos estatisticamente. Foram feitas análises descritivas de ambos os grupos. Para comparar as variáveis de TEA e de TDL foi aplicado o teste t de Student e prova exata de Fisher para se correlacionar os dados. Em todos os casos o nível de significância adotado foi de p < 0,05. O software empregado foi o SPSS 15. Resultados: Observou-se que em toda a amostra (n = 39); o transtorno TEA atingiu 74,40% (n = 29) e o TDL 25,60% (n = 10), com predomínio para o sexo masculino com 92,31% (n = 36), com 100% de leucodermas, sem epilepsia e com diagnóstico clínico. A idade apresentou média de 8,12 ± 2,80 anos; o CARS atingiu uma média de 34,07 ± 7,95 pontos; o tempo de diagnóstico obteve média de 5,47 ± 2,35 anos. Somente 23,10% (n = 9) apresentaram alterações não específicas no EEG. Ao se cruzar as variáveis de TEA e TDL; o teste t de Student demonstrou uma diferença significativa na pontuação CARS, sendo que o grupo TEA apresentou média 36,13 ± 7,15 estatisticamente superior ao grupo TDL (26,17 ± 7,15) (p = 0,004). Nas demais comparações não se obteve diferenças significativas. A prova exata de Fisher demonstrou correlação entre sexo e TEA (masculino) e TDL (ambos os sexos) (p = 0,013). Na correlação EEG alterado sem especificidade, não apresentou diferenças significativas (p = 0,197). Conclusão: Não foram encontradas alterações eletroencefalográficas específicas nos indivíduos portadores de TEA e de TDL que pudessem colaborar para um diagnóstico precoce de ambos os transtornos. Desta forma, não foi possível estabelecer um padrão eletroencefalográfico como biomarcador precoce para indivíduos portadores de TEA e de TDL", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }