@MASTERSTHESIS{ 2023:22909262, title = {Efeito da melatonina na regulação da obesidade: estudo prospectivo longitudinal}, year = {2023}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/846", abstract = "Introdução: Estudos sobre o papel fisiológico da melatonina avançaram no tratamento de enfermidades como obesidade e doenças metabólicas. Objetivo: Avaliar o efeito da suplementação com melatonina em pacientes com sobrepeso ou obesidade, considerando perfil antropométrico (peso corporal, índice de massa corporal–IMC, circunferência abdominal–CA, massa gorda e massa magra–MM) e bioquímico (colesterol total–CT e frações das lipoproteínas de baixa–LDL-c e alta densidade–HDLc, nãoHDL-c e triglicérides–TG, glicose, insulina, proteína C reativa–PCR e melatonina). Casuística e Métodos: Foram estudados prospectivamente 67 indivíduos, sendo 54 com sobrepeso ou obesidade (G1) e 13 eutróficos (G2). Variáveis analisadas incluíram perfil clínico, demográfico, antropométrico e bioquímico, além de hábitos de vida. A avaliação antropométrica e bioquímica foi realizada pré e pós-suplementação com melatonina a 5,0 mg/dia por 2 meses. Resultados: Sexo feminino prevaleceu nos dois grupos (G1=69%; G2=100%; P=0,019), com média de idade de 40±3 anos para ambos. Diabetes mellitus (DM), hipertensão arterial sistêmica (HAS), hipotireoidismo, tabagismo e sedentarismo foram observados apenas no G1, com prevalência nas mulheres (3%, 11%, 13%, 3%, 45%, respectivamente), comparado aos homens (0%, 4%, 0%, 0%, 15%, respectivamente), enquanto dislipidemias em ambos os grupos (2%). A análise comparativa entre os períodos pré e pós-suplementação mostrou em G1 redução de LDL-c (P<0,05) e não-HDL-c (P<0,001), além disso, nesse grupo, os homens apresentaram também redução de CT e TG (P<0,001, para ambos) e as mulheres glicemia (P<0,01) e CA (P<0,001). Em G1, as mulheres mostraram, ainda, aumento de HDL-c e TG, além de CT (P<0,001 para todos). Para G2 observou-se acréscimo de CT e redução de HDL-c (P<0,05, para ambos) e CA (P<0,0001). A concentração sérica de melatonina pós-suplementação aumentou significantemente em ambos os grupos (P<0,001). Adicionalmente, observou-se aumento de horas de sono em todos os grupos, mas com significância em homens e mulheres com sobrepeso ou obesidade (P<0,01). Na análise de correlação destacou-se com significância (P<0,05) no G1 para os homens, correlação negativa de horas de sono com LDL-c (r =-0,630), não-HDL-c (r =-0,494), IMC (r =-0,696), CA (r=-0,562) e MG (r=-0,703); e para as mulheres entre insulina e HDL-c (r=-0,688). Em termos de correlação positiva significante (P<0,05), destacou-se em G1 para homens e mulheres, respectivamente, de insulina com peso (r=0,586; r=0,470), CA (r=0,505; r= 0,491) e MG (r=0,490; r=0,527), assim como PCR (r=0,368) e TG (r=0,488) apenas nas mulheres. No grupo eutrófico houve correlação positiva significante (P<0,05) de IMC com CT (r=0,596), TG (r=0,695) e CA (r=0,698), além de CA e não-HDL-c (r=0,651), assim como insulina e PCR (r=0,680), também observado em mulheres no G1 (r=0,368). Conclusões: Destaca-se HAS, hipotireoidismo e sedentarismo particularmente nas mulheres com sobrepeso ou obesidade. Constata-se elevação do nível sérico de melatonina e seu impacto como mediadora de vias metabólicas, influenciando o tempo de sono e perfil lipídico e antropométrico. Sobretudo, incluindo redução dos níveis séricos de CT, LDL-c, não-HDL-c e TG, assim como CA, e aumento de HDL-c, entretanto, com variações de acordo com sexo, IMC e relacionadas também possivelmente com comorbidades e hábitos de vida.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }