@MASTERSTHESIS{ 2022:1563009778, title = {Atividade física regular orientada e saúde mental em estudantes e profissionais da área da saúde em tempos de pandemia de COVID-19}, year = {2022}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/805", abstract = "A Organização Mundial de Saúde declarou o novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) como pandemia em 11 de março de 2020. Medidas restritivas foram adotadas como tentativa de conter o vírus, entretanto causaram impactos negativos no aspecto emocional das pessoas. Caso não seja feita nenhuma intervenção de cuidado específico, estima-se que entre um terço e metade da população venha a sofrer algum tipo de manifestação psicopatológica. Estudantes das áreas da saúde são mais vulneráveis ao desenvolvimento de problemas psicopatológicos, devido à grande exposição a fatores estressores, sendo assim o atual momento pode agravar tal vulnerabilidade. Os profissionais de saúde são particularmente vulneráveis a sofrer de doenças mentais devido à natureza de seu trabalho, que, normalmente é estressante, com turnos e horas de trabalho irregulares e um ambiente de alta pressão. Em situação de pandemia a classe apresenta uma maior predisposição a complicações psíquicas ainda mais graves, principalmente entre aqueles que atuam na “linha de frente”. Sabe-se que a atividade física apresenta relações positivas com o bem-estar físico e mental, e qualidade de vida. O objetivo do presente estudo busca caracterizar a atividade física de estudantes e profissionais das áreas da saúde antes e durante a pandemia de Covid-19 e investigar as relações entre os níveis de atividade física e bem-estar durante a pandemia. Estudo quantitativo, descritivo, correlacional e transversal, realizado entre estudantes e profissionais das áreas da saúde, durante o período da pandemia de Covid-19, no ano de 2020. Foram convidados pelo pesquisador para participar da pesquisa, inicialmente os do círculo pessoal e profissional do mesmo, e que foi ampliada valendo-se da estratégia de xv snowball sampling (amostragem em "bola de neve"). Fizeram parte da amostra do estudo 305 participantes, sendo que 159 (52,1%) eram estudantes e 146 (47,9%) eram profissionais da área da saúde. Estudantes e profissionais da área da saúde, em sua maioria, estavam praticando AFO durante a pandemia, com índice maior para os que já praticavam antes, estão em sua maioria satisfeitos com sua QV, e relatam satisfação com a saúde, na sua maioria entre os profissionais e, em menor grau entre os estudantes. A avaliação da QV mostra os melhores resultados no domínio ambiente. A prática de AFO na pandemia melhora a QV em pelo menos um domínio dentre os estudantes e até todos os domínios nos profissionais. Altos níveis de R nas 2 categorias, sem diferenças entre os 4 grupos, em nenhuma das categorias. Maior parte da amostra não apresenta TMM, com maior predomìnio na categoria profissionais, sem diferenças significativas no escore total entre os 4 grupos, porém com menor redução da energia vital associada à AFO no momento da pandemia para estudantes. Conclusão: Esses resultados enfatizam uma relação, mas não uma causalidade implícita, entre a AFO e a saúde mental geral, uma vez que, como estudo transversal, não se pode implicar causa e efeito entre as variáveis. Os benefícios para a saúde mental relacionados à AFO são evidentes na amostra deste estudo.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Faculdade 2::Departamento 3} }