@PHDTHESIS{ 2020:618256932, title = {Arquitetura hospitalar: estudo microbiológico e qualidade ambiental}, year = {2020}, doi = "1527", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/643", abstract = "Os ambientes das Instituições de Assistência à Saúde Humana estão diretamente relacionados com os índices de permanência de microrganismos e, por consequência, configurando risco à disseminação de doenças infecciosas. A dinâmica das comunidades microbianas, em associação às estruturas de construção e projeto arquitetônico hospitalar, é pouco explorada. Este projeto preocupou-se em investigar e discutir as prioridades da arquitetura/design hospitalar em relação à contaminação ou inocuidade microbiana. Além disso, a reflexão que se permite é: a arquitetura pode tornar as pessoas diferentes? A arquitetura pode ser mais uma ferramenta hospitalar na luta contra as doenças? A arquitetura pode contribuir para a cura? Identificaram-se 2 partes complementares durante a pesquisa: A primeira, principal foco, 10 ambientes, com coleta por imprint da comunidade microbiana antes, durante, e posterior à reforma arquitetônica, com identificação e qualificação do ambiente e, a segunda, com exposição da arquitetura/design como instrumento de humanização tornando o ambiente hospitalar mais acolhedor, utilizando-a como ferramenta eficaz no equilíbrio e conquista da qualidade ambiental. Como resultados apontam-se: 1) Foi possível observar que todos os ambientes estiveram contaminados com alta carga microbiana, variando entre 80 até >400 UFC, com destaque as de pior qualidade, na 1ª. Coleta, a porta de acesso e a sala de exames (>400 UFC); na 2ª. Coleta, porta de acesso e banheiro da recepção (>400 UFC). Considerando os ambientes com menor carga microbiana foram observadas as seguintes áreas: na 1ª. Coleta, banheiro da recepção (80 UFC); na 2ª. Coleta, antigo banheiro de funcionários e médicos (24 UFC). Após todos os procedimentos normativos de construção, bem como adoção de medidas de controle para desinfecção do ambiente, foi possível observar negativação da carga microbiana em todos os cenários da 3ª coleta; 2) A inserção da arquitetura hospitalar como ambiente humanizado. Não é possível mensurar quanto qualidade ambiental, porém, com o novo projeto, foram acrescidos ambientes que acomodasse funções tanto para trabalhadores da área, como para pacientes, antes inexistentes, são eles: banheiro PNE, Recepção maior e para um menor número de pacientes com atendimento exclusivo, banheiro para paciente dentro da área restrita, pré e pós operatório, sala de descanso para médicos e enfermeiros com banheiro de uso exclusivo, DML, consultório para atendimento de pacientes e familiares, área de café, e lavabos. Assim como o embelezamento transpõe a ideia de ambiente hospitalar certamente trazendo um bem estar para aqueles que ali se encontram. Conclusão: A atual pesquisa demostra claramente a mudança da diversidade bacteriana nos períodos antes, durante e pós atividade laboral de construção, bem como, alerta para a vigilância de ambiente permanente pelos profissionais e gestores da área da saúde, de forma a trazer menor impacto clínico e consequente problema de saúde pública.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }