@MASTERSTHESIS{ 2011:1273456214, title = {Polimorfismos do receptor para quimiocinas (DARC) na infecção por Trypanosoma Cruzi: avaliação na presença e ausência de cardiopatia chagásica crônica}, year = {2011}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/95", abstract = "Os antígenos do sistema histo-sanguíneo Duffy, glicoproteínas transmembrânicas moderadamente imunogênicas, codificadas pelos alelos FYA e FYB, foram identificados receptores para quimiocinas e, por isso, denominadas DARC (Duffy Antigen/ Receptor for Chemokine). Já foi comprovada a ligação deste receptor com 16 quimiocinas inflamatórias. O antígeno Duffy pode estar envolvido na varredura do excesso destes mediadores inflamatórios dos locais de inflamação, e, possivelmente, atenuando os danos causados por esta produção exacerbada. As quimiocinas inflamatórias desempenham importante papel na regulação da resposta imune, no entanto quando produzidas em excesso podem contribuir para lesões teciduais observadas na Cardiopatia Chagásica Crônica (CCC), que é forma mais prevalente da doença de Chagas. Esta doença é o resultado de um processo inflamatório, uma vez que uma das características patológicas é a presença de um grande número de células inflamatórias no miocárdio, sendo caracterizada pela presença de miocardite difusa com um processo de intensa remodelação miocárdica, fibrose, hipertrofia e lesão das fibras musculares cardíacas. Experimentos realizados com algumas quimiocinas e a CCC mostraram que níveis plasmáticos elevados destes mediadores inflamatórios foram associados com a gravidade da doença nestes pacientes. E ainda, a produção local de quimiocinas pode desempenhar uma função de grande importância nos danos cardíacos observados na CCC. Objetivos: Determinar se há diferenças no perfil genotípico de DARC entre indivíduos sororreagentes para T. cruzi, com e sem CCC e, nos últimos, verificar se há associação dos genótipos destes pacientes com os graus de severidade da doença, além de investigar se existe associação entre o sexo e idade dos indivíduos e a CCC. Casuística e Métodos: Foram incluídos no estudo 95 indivíduos, sendo 74 pacientes, os quais apresentavam a forma clínica de Cardiopatia Chagásica Crônica, e, 21 indivíduos sem manifestações cardíacas detectáveis. A análise molecular foi realizada pela Reação em Cadeia da Polimerase Polimorfismos de Comprimentos de Fragmento de Restrição (PCR-RFLP). Os dados foram avaliados por Regressão Logística Múltipla e os testes Qui-quadrado ou exato de Fisher. Resultados: Nossos resultados não apresentaram associação significativa entre o perfil genotípico de DARC e a CCC, nem com os genótipos dos pacientes e os graus desta miocardite. Os graus de severidade moderado e grave apresentaram-se mais freqüentes em pacientes na faixa etária menor ou igual a 60 anos (p= 0,0098). O sexo masculino foi fator preditor para a CCC (OR= 3,87; IC 95%: 1,30-11,56; p=0,015). Conclusão: Não houve associação entre as diferenças no perfil genotípico de DARC e a CCC, nem com os genótipos dos pacientes e os graus de severidade desta miocardite. Os pacientes na faixa etária menor ou igual a 60 anos apresentaram risco aumentado de desenvolver as formas mais graves da cardiopatia e o sexo masculino também foi associado com o risco aumentado para a CCC.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::123123::600}, note = {Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas::123123::600} }