@MASTERSTHESIS{ 2022:1843383205, title = {Sustentabilidade econômica de um serviço de atendimento móvel de urgência}, year = {2022}, doi = "1670", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/790", abstract = "Avaliar os incentivos financeiros de custeio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência repassados pelos entes federados em relação ao custo do serviço executado nos municípios, a fim de verificar a sustentabilidade econômica do programa. MÉTODOS: Pesquisa transversal com delineamento descritivo, com abordagem quantitativa do tipo analítica, com correlação entre as variáveis descritiva, no período de abril de 2017 a dezembro de 2020 em um Serviço de Atendimento Móvel de Urgência que abrange 31 municípios do noroeste paulista brasileiro. A população foi composta pelos registros dos atendimentos de regulação de chamadas, atendimentos prestados e capacitações profissionais. Foram utilizados dados secundários da Secretaria Municipal de Saúde do município sede deste programa e do Sistema de Orçamento Público em Saúde do Ministério da Saúde. Para o cálculo de custo foi utilizado o método de custeio por absorção. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, parecer nº 5103688. Foi realizado o tratamento estatístico descritivo e inferencial dos dados pelo software SPSS Statistics (IBM®). RESULTADOS: O custo médio de cada serviço ofertado consolidou-se em: R$ 41,18 por chamada regulada; R$ 2.383,35 por atendimento realizado pela Unidade de Suporte Avançado e R$ 89,45 por participante capacitado. O custo total dos componentes foi de R$ 42.254.621,96, sendo custeados em média 73,68% pelos municípios; 26,32% pela união e 0,00% pelo estado de São Paulo. Em relação aos percentuais de custeio preconizados pelos entes federados, os municípios conveniados custearam 48,68% a mais do total preconizado; a união custeou 23,68% a menos do total preconizado e o estado deixou de custear na integralidade os 25%. Em relação aos municípios conveniados; 90,32% estiveram inadimplentes em algum momento e ao final do período dessa pesquisa; 74,19% deles permaneciam inadimplentes (73,91% destes, mais de sete meses). Encontrou-se associação estatística de que quanto menor o município maior é a intensidade da inadimplência financeira do convênio. Também há evidência científica de que quanto maior o grau de dependência dos municípios em relação às transferências de outras esferas de governo, maior o período de condição de inadimplência e sua intensidade. Não foi encontrada associação entre a inadimplência financeira e o percentual de receita própria aplicado em saúde. Propõe-se a utilização de indicadores para a avaliação da sustentabilidade econômica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. CONCLUSÃO: Entre os entes federados, os municípios estão sendo sobrecarregados assumindo cerca de 48,68% a mais do custeio neste programa. A condição de inadimplência financeira dos municípios conveniados sugere o enfraquecimento da sustentabilidade econômica deste serviço, podendo levar sua interrupção à população. O avanço do conhecimento para além da atual literatura relacionados aos aspectos econômico-financeiros e de sustentabilidade, podem contribuir na implementação de políticas públicas, instrumentalizar gestores nas tomadas de decisões assistenciais e gerenciais, bem como meios de evitar a suspensão do atendimento móvel de urgência à população.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }