@MASTERSTHESIS{ 2022:606120753, title = {Dupla checagem de medicamentos potencialmente perigosos na Unidade de Terapia Intensiva}, year = {2022}, doi = "1627", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/754", abstract = "Verificar a percepção e conhecimento da equipe de enfermagem sobre a rotina de dupla checagem em terapia intensiva, identificar os MPP mais utilizados e elaborar proposta de melhoria dessa rotina. METODOLOGIA: Pesquisa transversal, abordagem quantitativa, delineamento descritivo, com correlação entre as variáveis, realizada em duas unidades de um hospital de porte especial de ensino do noroeste paulista. O estudo ocorreu em três fases: a primeira, realizada por meio de um levantamento dos medicamentos dispensados pela farmácia que necessitavam de dupla checagem. A segunda ocorreu por meio de participações do pesquisador em reuniões do grupo de segurança na medicação, nas quais participaram Enfermeiros de UTI, Farmacêutico, Gerente de Risco, Superintendência Assistencial, Gerente do Serviço de Enfermagem e Enfermeiro da Educação Permanente, que tinham por objetivo verificar como a rotina de dupla checagem estava sendo realizada na instituição. Na terceira fase foi aplicado um questionário para enfermeiros e técnicos de enfermagem, para avaliar a percepção e conhecimento sobre a dupla checagem em relação à segurança do paciente, durante o preparo e administração de MPP, de acordo com a rotina vigente na instituição, com uma amostra de 125 profissionais. A estatística foi descritiva e inferencial pelos Testes Komolgorov-Smirnov e Mann Whitney. RESULTADOS: Constatou-se que 97,6% conheciam as etapas do processo de dupla checagem de MPP e reconheciam a importância dessa rotina para a melhoria da segurança do paciente, corroborando com a resposta em que discordavam que essa atividade era somente uma burocracia enfrentada pela equipe de enfermagem. Observou-se que os profissionais com até cinco anos de atuação em UTI, na maioria das vezes, realizavam a dupla checagem e conheciam todas as etapas para o cumprimento dessa rotina. Evidenciou-se que a medicação mais dispensada foi a Noradrenalina 21229 (37,5%), seguida de Glicose 8066 (14,2%) e a menos utilizada foi a insulina NPH 35 (0,06%). Quanto às dificuldades encontradas para a realização da rotina, pontuaram a falta de disposição de tempo do enfermeiro ou do técnico de enfermagem no momento do preparo e da administração dos medicamentos. CONCLUSÃO: Os MPPs mais utilizados foram: Noradrenalina, Glicose, Polimixina, Heparina e Vancomicina e a percepção da equipe de enfermagem sobre a rotina de dupla checagem é de ser uma barreira importante para evitar eventos adversos na medicação, refletindo na melhoria da segurança ao paciente. Como estratégia de implementação, houve proposta de readequação da rotina, adicionando ao instrumento a descrição dos medicamentos, mecanismo de ação, efeitos colaterais e assistência segura de enfermagem quanto ao preparo, administração e cuidados após instalação; reavaliação da lista de MPPs e retirada dos medicamentos: Polimixina, Vancomicina e Glicose 50%, a fim de facilitar a realização e cumprimento da rotina de dupla checagem pela equipe de enfermagem da UTI. O impacto deste estudo foi contribuir com a reflexão e adoção das medidas de prevenção de erros na administração de MPPs, com sugestões para retirada de alguns medicamentos e a revisão do processo de dupla checagem, permitindo dessa forma, que outras instituições hospitalares possam rever seus processos de segurança na medicação.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }