@MASTERSTHESIS{ 2015:1290480269, title = {Estigma, depressão e qualidade de vida em pacientes com epilepsia de difícil controle}, year = {2015}, doi = "1359", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/667", abstract = "Epilepsia é o distúrbio neurológico crônico mais comum no mundo. Calcula-se que cerca de 100 milhões de pessoas irão apresentá-la em algum momento de suas vidas. Trata-se de uma doença cujas consequências psicossociais são tão importantes quanto seus sintomas, sendo o que estigma um dos maiores desafios enfrentados pelos pacientes. Além do estigma, a epilepsia pode aumentar a vulnerabilidade para transtornos mentais como a depressão e prejudicar a qualidade de vida dos pacientes. O objetivo deste estudo é identificar entre pacientes com epilepsia a percepção do estigma, sua qualidade de vida e presença de sintomas de depressão. Participaram do estudo 49 pacientes atendidos no ambulatório de epilepsia de difícil controle do Hospital de Base de São José do Rio Preto. Método: Os pacientes que se encaixavam nos critérios de inclusão foram convidados a participar por ordem de chegada ao comparecerem ao ambulatório para consulta médica. Eles responderam a questionários sobre estigma, qualidade de vida (Quality of Life in Epilepsy-31) e ao inventário de Depressão de Beck. Resultados: observou-se importante dispersão na qualidade de vida e percepção de estigma. Mais da metade dos participantes apresentou sintomas de depressão mínima e 24% deles possuía tais sintomas em níveis moderados a graves. Houve correlação positiva entre sensação de controle das crises, tempo sem crises e realização de cirurgia. A sensação de controle das crises também foi positivamente correlacionada com a qualidade de vida e negativamente correlacionada com o estigma. Também foram observadas correlações entre o tempo sem crises e o estigma. Os dados apontaram para a existência de correlação positiva entre os sintomas de depressão e o estigma, foi encontrada correlação negativa entre depressão e qualidade de vida. Os resultados mostram que a epilepsia tem impactos negativos sobre a saúde física e mental da pessoa que sofre da doença, fazendo com que seus efeitos se expressem muito além das crises convulsivas. Dessa forma, a intervenção não deve limitar-se apenas ao tratamento medicamentoso, mas também à abordagem multidisciplinar para promoção em saúde, na tentativa de diminuir o estigma.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Faculdade 2::Departamento 3} }