@PHDTHESIS{ 2010:1673951920, title = {Toxicidade do óleo essencial de tagetes minuta L (Asteraceae) em larvas de aedes aegypti (Diptera: Culicidae) e protocolo de alimentação em camundongos swiss calb/C}, year = {2010}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/69", abstract = "As doenças tropicais têm sido um fenômeno de preocupação mundial, e entre elas a dengue, uma vez que o mosquito transmissor dos vírus, Aedes aegypti (Diptera: Culicidae), tornou-se fora de controle, e novos focos têm sido descobertos a cada dia. Vários meios já foram utilizados na tentativa de controlar o ciclo de vida inseto. Entretanto, o uso indiscriminado de muitos agentes levou o inseto a desenvolver certa resistência aos mesmos. Novas perspectivas estão surgindo já que podemos encontrar na própria natureza meios de controlar esses Culicideos. É o caso do óleo essencial de Tagetes minuta L. (Asteraceae) que, de acordo com estudos recentes, desempenha importante papel no controle de insetos, inclusive do Aedes aegypti. Objetivos: Desenvolver um procedimento de alimentação de fêmeas de Aedes aegypti que não cause estresse em camundongo Swiss Balb/C; avaliar a toxicidade e o efeito residual do óleo essencial de Tagetes minuta L (Asteraceae) em populações de Aedes aegypti. Material e métodos: Camundongos Swiss Balb/C anestesiados e sedados foram dispostos em gaiola para alimentação de fêmeas do mosquito por um período de uma hora três vezes por semana. O óleo essencial, foi utilizado nas concentrações de 0,2mL L-1; 0,225mL L-1; 0,25mL L-1; 0,275mL L-1 e 0,3mL L-1 partindo-se de uma diluição inicial de 200mL L-1 em Acetona, em cem larvas de terceiro estágio procedentes de Bauru-SP e São José do Rio Preto-SP, respectivamente, sensíveis e resistentes ao temephos, e, cem larvas de Rockefeller-EUA. Os testes foram realizados em quadriplicata, com três repetições, por três dias consecutivos. Resultados: Não foi observado dor ou estresse dos camundongos durante hematofagia pelas fêmeas de Ae aegypti. Não houve diferença entre as populações quanto à susceptibilidade a Tagetes minuta e os ensaios demonstraram CL50 de 0,24, 0,25 e 0,21mL L-1 e CL99,9 em 0,35, 0,39 e 0,42mL L-1, respectivamente, para Rockfeller, Bauru e São José do Rio Preto. Não foi observado efeito residual do óleo. Conclusões: A anestesia do camundongo Swiss Balb/C propiciou que este servisse como fonte alimentar para fêmeas de Aedes aegypti sem sofrer dor ou estresse, podendo este ensaio ser utilizado por como modelo, uma vez que foi aprovado pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal (CEEA). As CL50 de Tagetes minuta L. foram iguais, respectivamente, para larvas da cepa Rockefeller, Bauru e São José do Rio Preto, assim como as CL99,9 que foram iguais, respectivamente, para larvas de da cepa Rockefeller, Bauru e São José do Rio Preto. A resistência das larvas do Culicideo ao temephos, não interferiu na ação letal exercida pelo óleo essencial de Tagetes minuta L. Os testes para avaliação do período residual do óleo após uma semana de contato, apresentaram mortalidade zero. O óleo essencial de Tagetes minuta L pode ser utilizado como larvicida alternativo contra Aedes aegytpi, entretanto novos estudos devem ser desenvolvidos com o objetivo de isolar a fração larvicida do óleo e incorporar outros componentes visando aumentar sua estabilidade, de maneira que o produto tenha efeito residual.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas} }