@MASTERSTHESIS{ 2019:371077348, title = {Eletroestimulação neuromuscular na reabilitação da disfagia orofaringea na doença de Parkinson}, year = {2019}, doi = "1525", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/639", abstract = "Durante o processo de envelhecimento podemos observar as reduções, por vezes sutis, da acuidade sensorial; seja, visual, auditiva, gustativa e/ou olfatória. Portanto, as alterações fisiológicas podem ocorrem no processo da deglutição dos idosos, levando à ocorrência do processo de disfagia. Uma doença comumente associada a quadros de disfagia é a Doença de Parkinson decorrente da degeneração de neurônios dopaminérgicos responsáveis pela regulação dos movimentos musculares. Objetivo: Descrever os resultados de um estudo prévio sobre a eficácia da Eletroestimulação Neuromuscular na disfagia orofaríngea em pacientes com Doença de Parkinson. Casuística e Método: Os indivíduos elegíveis deste estudo foram previamente avaliados e submetidos ao experimento, após preenchimento dos critérios de inclusão e exclusão. Participaram do estudo indivíduos que preencheram os critérios do terceiro, quarto e quinto estágios da Escala de Estágios de Incapacidade de Hoehn e Yahr e os que preencheram os critérios da Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson. Foi realizado um ensaio clínico randomizado composto por dois grupos experimentais: grupo controle e grupo de estudo. Os individuos foram submetidos à avaliação pré-terapia após a qual foram aplicados protocolos de avaliação funcional, EAT 10 e uma avaliação objetiva da deglutição, deglutograma, pré e pós intervenção terapêutica. Foram empregados testes não paramétrico de Mann-Whitney para comparação das amostras independentes e, de Wilcoxon para a comparação de amostras pareadas. Resultados: O grupo controle foi composto por quatro participantes, sendo três do sexo masculino e um do sexo feminino. Este grupo apresentou idade entre 59 e 80 anos, com idade média de 71 anos (desvio padrão de 10,7 anos). Já o grupo de estudo foi composto por 11 participantes, sendo sete do sexo masculino e quatro do sexo feminino. Para este grupo as idades variaram entre 51 e 82 anos, com média de 69 anos. Em relação à auto avaliação da alimentação, verificou-se que o escore total para os 10 itens que compõem o instrumento EAT-10 revelaram características semelhantes entre os grupos, reforçando a randomização empregada na composição dos grupos. Foi efetuada a comparação das respostas obtidas antes e após a avaliação pela escala Funcional de Ingestão Oral (FOIS), bem como, pela escala Dysphagia Outcome and Severity(DOSS). Aplicou-se o teste não paramétrico de Wilcoxon para amostras pareadas, cujos resultados fornecem um indicativo de diferença significativa entre as respostas pré avaliação radiológica da deglutição quando comparadas às do pós apenas no grupo de Estudo. Para o grupo controle os resultados mantiveram-se praticamente inalterados. No caso da FOIS, houve na maioria dos casos um aumento de um ponto na escala de avaliação. Já no caso de DOSS, ocorreu o oposto; houve redução de um ponto na escala. Conclusão: Podemos inferir que tanto a terapia fonoaudiológica convencional quanto associada ao uso do método Eletroestimulação Neuromuscular em região submental apresentaram efetividade no tratamento da disfagia orofaríngea nos indivíduos com Doença de Parkinson.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }