@PHDTHESIS{ 2009:302232276, title = {Nova postura do enfermeiro para detecção da depressão no ciclo gravídico puerperal e fatores de risco associados}, year = {2009}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/68", abstract = "No ciclo gravídico puerperal pode ocorrer aumento das manifestações de comportamento depressivo que poderiam ser diagnosticadas como transtorno psiquiátrico. A identificação de fatores de risco para depressão principalmente a pós-parto é fundamental, por ter maior prevalência entre os transtornos psíquicos. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi identificar fatores de risco para depressão no ciclo gravídico puerperal em mulheres assistidas por enfermeira em Unidade Básica de Saúde da Família, considerando: 1-conhecimentos de enfermeiros sobre depressão no ciclo gravídico-puerperal; 2-se suas ações de atendimento ao pré-natal favorecem detecção de comportamentos depressivos e fatores de risco associados; 3-análise da aplicação da Edinburgh Post-Natal Depression Scale (EPDS) por enfermeira visando identificação de sintomatologia depressiva; 4- elaboração de proposta de assistência de enfermagem que favoreça assistência integral à mulher no ciclo gravídico puerperal a partir da detecção de manifestações de comportamentos depressivos e fatores de risco associados. Casuística e Método: Foram estudadas 9 enfermeiras atuantes em 5 UBSF de São José do Rio Preto, SP, e 35 puérperas cadastradas nessas UBSF que estavam no período entre 45 a 90 dias pós-parto e 180 pós-parto, num segundo momento. A coleta de dados foi feita utilizando-se questionário aplicado aos enfermeiros com perguntas abertas e outro questionário aplicado às puérperas que incluiu dados sócio-econômicos, demográficos, psicossociais, obstétricos e pós-natais. Para verificar possível associação entre fatores de risco e sintomatologia depressiva foi usado teste exato de Fisher. Resultados: Os principais fatores de risco para depressão nas mães incluíram gravidez não planejada (71,4%), doença psiquiátrica na família (57%) e baixa auto-estima (54,2%). Houve associação significativa entre sintomatologia depressiva e aborto prévio (p= 0,02), gravidez conturbada (p=0,03), medo de morrer no parto (p=0,01) e baixa auto-estima (p=0,004). Com a escala EPDS, foi possível identificar em 13 puérperas pontuação positiva. Conclusões: Os conhecimentos e as ações das enfermeiras deste estudo não proporcionam condições para identificação de comportamentos depressivos em mulheres no ciclo gravídico-puerperal; A aplicação da escala EPDS pela pesquisadora, possibilitou identificação de sintomatologia depressiva em puérperas, o que nos leva a crer que o seu uso deve ser incentivado. Elaborada uma proposta de capacitação com conteúdos necessários para a assistência do enfermeiro na detecção de comportamentos depressivos e fatores de risco associados no ciclo gravídico-puerperal sendo sua aplicação factível.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::123123123123::600}, note = {Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas::123123123123::600} }