@PHDTHESIS{ 2019:255024424, title = {Lesão renal aguda e mortalidade no acidente vascular cerebral isquêmico: análise e prognóstico em hospital terciário no Brasil}, year = {2019}, doi = "1510", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/626", abstract = "A lesão renal aguda (LRA) está associada a desfechos clínicos adversos em pacientes com acidente vascular cerebral, mas os dados sobre a epidemiologia da LRA nesses pacientes não estão bem caracterizados. Objetivos: Investigar a incidência, a mortalidade em 30 dias, os fatores de risco e o impacto da LRA nos desfechos clínicos em um grupo de pacientes com acidente vascular cerebral. Material e métodos: Foram avaliados, retrospectivamente, 881 pacientes com AVC internados no serviço de neurologia do Hospital de Base entre janeiro de 2014 e dezembro de 2015. A LRA foi identificada de acordo com os critérios do KDIGO de 2012. A taxa de filtração glomerular (TFG) inicial foi calculada usando a equação de CKD-EPI. A gravidade do AVC foi avaliada por meio da escala de NIHSS (National Institutes of Health Stroke Scale). Resultados: Um total de 167 (19%) dos pacientes desenvolveu LRA. A distribuição dos pacientes conforme os estágios de LRA de 1 a 3 foi de 108 (12,3%), 34 (3,9%) e 25 (2,8%), respectivamente. Os pacientes com AVCI que desenvolveram LRA apresentaram mortalidade de 44% em 30 dias. A análise de regressão logística mostrou que os fatores de risco independentes para mortalidade em 30 dias foram a pontuação na escala de NIHSS (HR 1,08 (10.6-1.11) p<0.001) e o diagnóstico de LRA (HR 2,52 (1.66-3.85) p<0.001). Conclusão:. A LRA é comum entre pacientes com acidente vascular cerebral e está associada a um pior prognóstico com aumento da mortalidade. Medidas preventivas para LRA são importantes para esses pacientes, pois eles estão expostos a diversos fatores de risco para disfunção renal.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }