@PHDTHESIS{ 2019:522355925, title = {Análise da eficácia da vacinação contra hepatite B em pacientes submetidos a transplante de fígado}, year = {2019}, doi = "1410", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/541", abstract = "Tendo em vista a extensa variabilidade genética, e diferentes capacidades de resposta a antígenos, sabe-se que nenhuma vacina garante proteção plena, e, variações da capacidade de resposta imune são esperadas. Os pacientes hepatopatas se distinguem da população em geral por deficiência de resposta a estímulos antigênicos, desfavorecendo a proteção vacinal, por isso, esquemas de vacinação diferenciados podem ser necessários. Objetivo: 1. Analisar a efetividade do esquema vacinal de Hepatite B convencional e não convencional nos pacientes que foram submetidos a transplante de fígado. 2. Sugerir possíveis esquemas de vacinação contra Hepatite B para pacientes com cirrose hepática em relação à classificação de Child-Turcotte Pugh, segundo evidências encontradas na literatura. Material e Método: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, quantitativo e retrospectivo, a partir de dados secundários dos prontuários, dos pacientes que fizeram transplante de fígado no Hospital de Base, em São José do Rio Preto/SP/Brasil, no período de 1998 a 2016, assim como dados secundários do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI) e sistemas próprios de registro de doses aplicadas de vacina dos municípios de residência dos pacientes e da sala de administração de vacinas do Hospital de Base/São José do Rio Preto/SP/Brasil. A população do estudo foi composta de 177 pacientes e utilizou-se como critérios de inclusão: pacientes submetidos a transplante de fígado com esquema vacinal contra Hepatite B completo e exame de anti-Hbs; critérios de exclusão: pacientes com exame positivo para VHB; no caso de retransplantes, os pacientes foram considerados apenas uma vez, pacientes sem informação quanto ao registro de vacinação e pacientes sem registro de exame de anti-HBs. Resultados: Do total, 72,89% do sexo masculino; 68,37% na faixa etária de 19 a 59 anos (mediana 52 anos); 39,55% com diagnóstico de cirrose com causas associadas; 23,16% Hepatocarcinoma (CHC); 53,11% classificado com Child C; 58,76% portadores do vírus da Hepatite C (VHC); 97,18% seguiram o esquema de vacinação não convencional; soroconversão de 40% dos pacientes que completaram o esquema convencional e 36,63% naqueles com esquema não convencional. O fato de o paciente ser portador de VHC foi estatisticamente significativo em relação a não proteção da vacina contra VHB, apresentando cinco vezes mais chances de não soroconverter ao final do esquema de vacinação. Conclusão: Conclui-se que os esquemas vacinais convencional e não convencional têm valores de soroconversão baixos na população estudada, não havendo superioridade de um em relação ao outro. Baseado em revisão sistemática da literatura em relação ao assunto proposto, sugere-se os esquemas de vacinação não convencionais, conforme Classificação de Child-Turcotte Pugh.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }