@PHDTHESIS{ 2019:879493193, title = {Terapia de aceitação e compromisso em grupo para pacientes com dor crônica}, year = {2019}, doi = "1408", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/530", abstract = "Dor crônica é uma das principais causas de procura por atendimento no sistema de saúde, de incapacidade para o trabalho, assim como apresenta graves consequências psicossociais e econômicas. O uso de medicamentos, a primeira linha de tratamento para dor crônica, tem sido associado a consequências negativas, como dependência de opióides, levando a um crescente interesse por tratamentos psicossociais. Objetivo: Avaliar inflexibilidade psicológica, intensidade da dor, qualidade de vida, sintomas de ansiedade e de depressão, autoeficácia e suporte social de pacientes com dor crônica pré e pós-intervenção em grupo baseada em Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT). Método: Estudo quase-experimental com pré e pós-teste. Pacientes triados para a Clínica de Dor, em 2017, foram convidados a participar do estudo. Dos 16 que concordaram em participar e atenderam aos critérios de inclusão, seis participaram da intervenção: oito sessões de 90 minutos de ACT em grupo, uma sessão por semana, com avaliação pré e pós-intervenção com os seguintes instrumentos: Questionário de Aceitação e Ação II (AAQ-II), versão brasileira, Escala Visual Analógica de Dor (EVA), Inventário de Qualidade de Vida SF-36, Escalas de Ansiedade (BAI) e de Depressão (BDI) de Beck, Escala de Autoeficácia para Dor Crônica (CPSS) e Escala de Suporte Social (MOS). Resultados: A média de idade dos participantes (3 homens e 3 mulheres) foi 52,16 ± 5,63, o tempo médio de dor 11,5 ± 5,78 anos e cinco utilizavam morfina. Após a intervenção houve redução da inflexibilidade psicológica (36,6 ± 5,7 pré e 18,6 ± 12,54 pós), sem significância estatística, mas classificando 4 pacientes fora do escore de populações clínicas; redução significante da dor (p = 0,026), melhora significante da qualidade de vida (SF-36) para os domínios Capacidade Funcional (p = 0,003), Dor (p = 0,046), Vitalidade (p = 0,010), Aspecto Social (p = 0,010), Aspecto Emocional (p = 0,022) e Saúde Mental (p = 0,003); redução significante dos sintomas de ansiedade (BAI) (p = 0,028) e de depressão (BDI) (p = 0,028); aumento nos escores de autoeficácia (p = 0,028), autoeficácia para controle da dor (p = 0,027), funcionalidade (p = 0,046) e para lidar com outros sintomas (p = 0,026); aumento nos escores de suporte social, embora sem significância estatística. Houve correlação inversa entre qualidade de vida e sintomas de depressão e entre domínios da qualidade de vida e inflexibilidade psicológica. Não houve correlação entre dor, ansiedade e depressão. Conclusão: Os dados indicam que a ACT em grupo é um tratamento promissor a ser integrado no atendimento interdisciplinar da Clínica de dor.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }