@MASTERSTHESIS{ 2018:1504011055, title = {Comportamento da variabilidade da frequência cardíaca em pacientes submetidos ao tilt-test}, year = {2018}, doi = "1424", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/528", abstract = "O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) desempenha um papel importante na regulação dos processos fisiológicos do organismo humano tanto em condições normais quanto patológicas e, também é o principal responsável pelo controle automático do corpo frente às modificações do ambiente. Dessa maneira, pode-se perceber que o organismo possui um mecanismo que permite ajustes corporais a todo momento, proporcionando, assim a sua estabilidade (homeostase). Trata-se de um sistema complexo que, ainda hoje, necessita ser pesquisado cada vez mais para ser mais bem entendido. OBJETIVOS: O presente estudo visa compreender o funcionamento do SNA por meio da avaliação do comportamento da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) nos pacientes submetidos ao Tilt-test, procurando correlação entre os sinais e, ou sintomas ocorridos durante a realização do Tilt-test e alterações na VFC e, ainda, avaliar se existe validade clínica da VFC por meio da Curva ROC (Receiver Operator Characteristics Curve). MÉTODO: O estudo foi realizado com 67 pacientes, os quais tiveram acoplado ao seu corpo o aparelho Polar RS 8OO CX, composto pelo cinto transmissor, conectado ao tórax de cada paciente e do relógio, fixado na região do punho esquerdo. Este aparelho fez a captação inicial do sinal cardíaco e foi o responsável pelas medidas da VFC no paciente durante todo o exame. Os dados obtidos foram transferidos para um microcomputador contendo o software Polar Precision Performance e os registros com pelo menos 95% de intervalos RR sinusais normais, captados durante os 20 minutos iniciais, com o paciente na posição supina, durante o Tilt-test, foram transformados em séries temporais de comprimento fixo e analisados com o auxílio de softwares específicos. Desse total de pacientes, 47 apresentaram tacogramas de boa qualidade para análise sendo, então, divididos em dois grupos: um Grupo (+) e, ou sintomático para síncope, durante o Tilt-test, com 7 integrantes e outro Grupo (-), considerado assintomático ou negativo para síncope, também durante o Tilt-test, composto por 40 indivíduos. Devido a existência de diferença estatística entre as idades desses dois grupos, e para satisfazer os nossos objetivos, foi realizado um emparelhamento por idades, no qual manteve-se o Grupo dos 7 indivíduos positivos e, do Grupo (-) restaram 14 indivíduos selecionados. RESULTADOS: De acordo com a avaliação estatística final, constatou-se que o Grupo (+) com 7 integrantes (Idade=22,78±7,01; IMC=22,60±5,18) foi composto por indivíduos mais jovens e magros e o Grupo (-) com 14 integrantes (Idade=28,82±10,09; IMC=25,34±2,82), por indivíduos mais velhos e com sobrepeso. Em relação aos índices da VFC obtivemos os seguintes valores médios em relação ao Grupo (+): rMSSD(ms) = 45,15±16,43; pNN50(%) = 23,38±15,39; LFpow_FFT(n.u.) = 58,51±15,83; HFpow_FFT(n.u.) = 41,34±15,76; LH_HF_ratio_FFT = 2,28±2,53; DFA1 = 0,99±0,15. Em relação ao Grupo (-), foram os seguintes: rMSSD(ms) = 36,80±21,13; pNN50(%) = 16,40±18,50; LFpow_FFT(n.u.) = 68,20±15,10; HFpow_FFT(n.u.) = 31,67±14,99; LH_HF_ratio_FFT = 3,48±4,07; DFA1 = 1,18±0,19. CONCLUSÃO: Embora, neste trabalho, obtivemos alguns resultados matemáticos promissores, concluímos que a análise da VFC, pelos métodos lineares, nos pacientes submetidos ao Tilt-test, não demonstrou significância estatística suficiente para servir de ferramenta capaz de prever os pacientes sintomáticos ou positivos para síncope, submetidos ao Tilt-test nos 20 minutos iniciais do exame na posição supina, em comparação com os pacientes assintomáticos ou negativos para síncope: (rMSSD(ms) (+) e rMMSD(ms) (-) p = 0,3726; pNN50(%) (+) e pNN50(%) (-) p = 0,4019; LFpow_FFT(n.u.) (+) e LFpow_FFT(n.u.) (-) p = 0,1987; HFpow_FFT(n.u.) (+) e HFpow_FFT(n.u.) (-) p = 0,1978; LH_HF_ratio_FFT (+) e LH_HF_ratio_FFT (-) p = 0,4917). A única variável da VFC que apresentou significância estatísta na comparação foi o índice não-linear DFA1 (DFA1 (+) e DFA1 (-) p = 0,0343). Esta variável isolada ainda precisa ser melhor entendida, estudada e, sobretudo, mais utilizada nas pesquisas para se poder compreender melhor a dinâmica do SNA.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }