@MASTERSTHESIS{ 2016:1130037092, title = {Associação entre graus de disfunção erétil e fatores de risco cardiovascular em pacientes de hospital universitário}, year = {2016}, doi = "1270", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/523", abstract = "A disfunção erétil (DE) é definida como incapacidade de obter e manter ereção peniana suficiente para relação sexual satisfatória. Apesar de não ser letal, a DE pode influenciar negativamente na qualidade de vida dos pacientes com essa disfunção. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar fatores de risco cardiovascular em pacientes com disfunção erétil, considerando-se: 1- caracterização sociodemográfica dos pacientes com disfunção erétil; 2- identificação de fatores de risco cardiovascular nesses pacientes e, 3- associação entre graus de disfunção erétil e fatores de risco cardiovascular. Casuística e Método: Foram investigados prospectivamente 56 pacientes com DE com ou sem fatores de risco cardiovascular, no período de setembro/2013 a dezembro/2014 em ambulatório de Urologia de um Hospital Universitário. A DE foi classificada em leve, moderada e grave utilizando o índice internacional de função erétil. Dados sociodemográficos (faixa etária, estado civil, presença e quantidade de filhos, grau de escolaridade e procedência geográfica) e clínicos relacionados a fatores de risco cardiovascular (hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes, etilismo, excesso de peso e tabagismo) foram obtidos por meio de aplicação de questionário. Tabelas de frequências cruzadas foram utilizadas para verificar associação entre graus de DE e variáveis sociodemográficas e clínicas. Resultados: A média de idade dos pacientes com DE foi 57,4 ± 8,4 anos. A maioria deles era casada (82,1%), tinham filhos (85,7%) e o grau de escolaridade mais encontrado foi ensino fundamental incompleto (73,3%). A procedência geográfica predominante foi região de São José do Rio Preto (62,5%). O grau de DE mais freqüente foi grave (75%), seguido do moderado (17,9%) e leve (7,1%). O fator de risco cardiovascular mais comum foi HAS (53.6%). A comparação entre médias de idade e de IMC segundo grau de DE não mostrou diferença estatisticamente significativa (p = 0,25 e p = 0,37, respectivamente). O resultado da comparação entre número de filhos e graus de DE não foi significativa (p = 0,99). A associação entre graus de DE e fatores de risco cardiovascular (HAS, diabetes, tabagismo e etilismo) não foi significativa. Conclusões: Houve predomínio de pacientes com disfunção erétil na sexta década de vida, sendo a maioria casados e com baixo grau de escolaridade. Dentre os fatores de risco cardiovascular, hipertensão arterial sistêmica foi a mais freqüente, seguida de diabetes, obesidade, etilismo e tabagismo. A maioria dos pacientes hipertensos apresentaram disfunção erétil grau 3. A maioria dos pacientes com disfunção erétil grau 3 pode estar relacionada à frequência elevada e concomitante de fatores de risco cardiovascular. Em nossa amostra, não tivemos associação significativa entre graus de disfunção erétil e fatores de risco cardiovascular.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }