@PHDTHESIS{ 2004:832355450, title = {Potenciais evocados auditivos do tronco encefálico com Tone Burst de 1000Hz em indivíduos sem ou com perda auditiva}, year = {2004}, doi = "82", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/520", abstract = "A audiometria de respostas elétricas evocadas do tronco encefálico ou audiometria do tronco encefálico é mais conhecida como ABR ou BERA. É um potencial evocado auditivo de curta latência, capaz de ativar progressivamente a cóclea, nervo auditivo e tronco encefálico, em resposta a uma estimulação acústica, sendo caracterizada por uma série de ondas enumeradas de I a VII, que aparecem nos primeiros dez milessegundos após o estímulo auditivo. O tipo de estímulo mais usado para eliciar essas ondas é o clique, porém, é reconhecido que este concentra sua energia numa faixa de freqüência situada entre 2000 e 4000Hz. Esta pouca seletividade de freqüência acaba limitando os achados do Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico (PEATE). Este estudo teve como objetivos avaliar o PEATE, utilizando um estímulo tonal breve, denominado tone burst de 1000Hz e determinar seu Nível Mínimo de Resposta (NMR), em indivíduos com e sem perda auditiva. Foram estudados 60 indivíduos, sendo 35 (58,3%) do sexo feminino e 25 (41,7%) do sexo masculino, cuja idade variou de 6 a 67 anos. Nesse caso verificou-se associação entre idade, limiar psicoacústico, limiar auditivo eletrofisiológico e latência da onda V. Além disto foi estimada a diferença entre limiar psicoacústico e eletrofisiológico nos indivíduos com audição normal e com alteração auditiva, que se diferenciaram quanto ao tipo e grau de perda e foram determinados pelo índice de detecção e reprodutibilidade da latência da Onda V. Houve correlação significante entre idade e limiar auditivo eletrofisiológico, idade e latência, limiar psicoacústico e eletrofisiológico e limiar auditivo eletrofisiológico e latência, para ambas orelhas. A diferença entre limiar psicoacústico com tom puro de 1000Hz e o limiar auditivo eletrofisiológico com tone burst de 1000Hz foi de 38dB para a orelha direita e 37,5dB para a orelha esquerda. Portanto, a latência sofreu influência da idade e do limiar auditivo eletrofisiológico, mas não pelo fato das orelhas serem normais, normais com queda ou com perda auditiva. Desse modo, concluímos que o uso do Tone Burst de 1000Hz oferece informações adicionais importantes na ausência de configuração audiométrica, ou seja, dos limiares psicoacústicos. É possível utilizar o fator de correção para cada tipo de perda e em orelhas normais e normais com queda, para se estimar o limiar psicoacústico em função do limiar auditivo eletrofisiológico.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }