@MASTERSTHESIS{ 2017:353174462, title = {Interrupções no fluxo de trabalho de enfermagem: estudo em unidade de quimioterapia}, year = {2017}, doi = "1407", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/507", abstract = "Investigar as interrupções no fluxo de trabalho da equipe de enfermagem em relação aos processos e fatores envolvidos: fontes, causas e atividades interrompidas; mensurar a frequência e duração das interrupções, e o tempo total transcorrido para a finalização das atividades. Método: Trata-se de estudo quantitativo, observacional analítico, realizado em unidade de quimioterapia de um hospital de ensino, no período de junho/2015 a março/2016. Foram participantes 11 colaboradores da equipe de enfermagem (enfermeiros n=8 e técnicos de enfermagem n=3) que aceitaram ter suas atividades assistenciais mensuradas. Através da técnica de observação direta e do uso de um cronômetro digital, foi possível mapear e classificar, minuto a minuto, as atividades realizadas pela equipe de enfermagem, conforme a taxonomia descrita pelo Nursing Interventions Classifications, bem como as interrupções ocorridas. Na vigência de uma interrupção, era registrado seu horário de início e término, bem como o sujeito que estava ocasionando-a e sua causa. Resultados: Foram observadas 106 horas do fluxo de trabalho da equipe de enfermagem, onde se identificou 72 atividades, correlacionadas a 33 intervenções encontradas na taxonomia, executadas 4033 vezes. O Domínio Fisiológico Complexo concentrou o maior número de atividades de enfermagem realizadas (n=1844; 4,7%). Ocorreram 492(12,2%) interrupções, especialmente nos Domínios Fisiológico Complexo (n=228;46,3%) e Sistema de Saúde (n=159;32,4%). Quanto às fontes, a própria equipe de enfermagem foi a principal causadora das interrupções (n=276; 55,5%), motivada, sobretudo, pela troca de informações sobre cuidados (n=65;12,8%) e suprimentos de materiais (n=65;12,8%). Os colaboradores foram interrompidos, em média, 4,6 vezes por hora; os enfermeiros 4,9 vezes por hora e os técnicos de enfermagem 3,8 vezes. Em média, sem interrupção, as atividades de enfermagem levaram 2:16 minutos (Dp 0:27) para serem concluídas; quando interrompidas, o tempo médio foi 5:59 minutos (Dp 3:01). Conclusão: As interrupções mostraram-se constantes no decorrer do trabalho de enfermagem em UQ, inclusive durante o preparo e administração de medicamentos, e elevaram em média 163,9% do tempo para a conclusão das atividades de enfermagem. A compreensão das interrupções nos cenários de atuação de enfermagem pode amparar os gestores na reformulação estrutural e dos processos de trabalho, reduzindo sua ocorrência e os impactos negativos à produtividade e segurança dos pacientes.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem::5708931012041588413::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 2::-2907770059257635076::500} }