@MASTERSTHESIS{ 2017:950996767, title = {Nascer no século XXI em micro região paulista da Divisão Regional de Saúde (DRS XV)}, year = {2017}, doi = "1405", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/503", abstract = "A assistência obstétrica no Brasil constitui-se em problema amplamente discutido, pelos índices absurdos de cesarianas e desrespeito a normas éticas, legais e recomendações de organismos internacionais e nacionais relativos à assistência no ciclo gravídico-puerperal. OBJETIVOS: verificar perfil social e obstétrico entre mulheres que tiveram partos entre os anos de 2006 a 2014 e de cesáreas ocorridas no ano de 2012. MÉTODO: estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, realizado em micro-região da XV Divisão Regional de Saúde do estado de São Paulo, referência de atendimento para 19 municípios. Inclui-se entre pesquisas vinculadas ao Projeto-mãe intitulado “Estudos sobre a Humanização no preparo e assistência para o nascimento: ênfase na atuação do enfermeiro obstetra”-Protocolo CEP nº 3921/2011. Os dados foram obtidos no Sistema de Informações de Nascidos Vivos– SINASC, durante o ano de 2015. Aplicou-se o teste qui-quadrado nas análises, com vistas a observar associações entre as variáveis, aplicados com significância de 5%. RESULTADOS: 24247 mulheres tiveram partos entre os anos de 2006 e 2014; grande maioria foi submetida à cesariana (57,4% no setor público e 99,3% no privado); 73,5% tinham idade entre 20 a 34 anos; 60% tinham situação conjugal estável; 62,6% tinham estudos entre 8 a 11 anos; 90,1% fizeram de sete a mais consultas de prénatal; 86,3% tinham idade gestacional de 37 a 41 semanas; no ano de 2012 houve maior ocorrência de cesarianas, (64,6% no setor público e 98,7% no serviço privado) e apenas 87 mulheres assistidas no setor privado tiveram parto normal entre os anos de 2006 a 2014. Sobre o perfil de mulheres submetidas a cesariana em 2012, houve significância estatística na realização de cesárea maior idade, maior escolaridade, ter companheiro e fazer mais consultas de pré-natal. CONCLUSÃO: Os dados obtidos nesta pesquisa deixam em destaque que não há explicação científica para o aumento abusivo de cesárea nos nove anos estudados e que há influência na realização de cesarianas o perfil sócio-demográfico de mulheres com classe social mais elevada. Assim, são necessárias ações e intervenções que minimizem a realização de cesáreas sem indicação obstétrica, sugerindo-se maior inserção de enfermeiros obstetras na condução do trabalho de parto, permitir a participação ativa da mulher, cumprindo as diretrizes nacionais e internacionais, no foco da humanização da assistência obstétrica.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem::5708931012041588413::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 2::-2907770059257635076::500} }