@PHDTHESIS{ 2007:361654939, title = {Efeito de exercício físico e estatinas no perfil lipídico e na função muscular em ratos dislipidêmicos}, year = {2007}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/51", abstract = "As estatinas são utilizadas no tratamento das dislipidemias, com grande tolerância, no entanto, vários efeitos colaterais podem surgir, destacando-se miopatia. A prática regular do exercício físico (EF) produz modificações favoráveis no perfil lipídico, entretanto, pode gerar lesões musculares. OBJETIVO - Avaliar a influência do EF no perfil lipídico; a eficácia da associação entre EF e estatinas no controle do perfil lipídico e avaliar o efeito da associação entre EF e estatinas na função muscular pela análise histológica. MATERIAL e MÉTODO - Foram utilizados 80 ratos machos Wistar, distribuídos em 8 grupos, incluindo animais submetidos à dieta hipercolesterolêmica (DH), simvastatina com (G1) e sem (G2) EF; DH e fluvastatina, com (G3) e sem EF (G4); alimentados com ração comercial (RC) na presença (G5) e ausência de (G6) EF; DH submetidos (G7) ou não (G8) a EF. A DH foi administrada por 90 dias, as estatinas e prática de EF em esteira rolante por 8 semanas. Foram dosados, no início (T0) e ao final (T2) dos experimentos, os níveis de colesterol total (CT), fração de colesterol da lipoproteína de alta densidade (HDLc), triglicérides (TG), transaminase glutâmico pirúvico (TGP) e calculada a fração de colesterol não-HDLc (não-HDLc). Os animais foram sacrificados, e o músculo sóleo retirado para análise histológica. Aplicaram-se os testes t-teste pareado e análise multivariada, com nível significante para p<0,05. RESULTADOS – A análise entre os grupos, no T2, mostrou redução dos níveis de CT quando comparado G3 aos grupos G1 (p=0,0414), G6 (p=0,0021) e G8 (p=0,0099) e G7 ao grupo G8 (p<0,0001). Entretanto, G1 apresentou níveis aumentados em relação a G5 (p=0,0286), G7 (p=0,0192) e G8 (p=0,0196), assim como, o G2 em comparação ao G7 (p=0,0115). O EF associado à fluvastatina (G3) ou a simvastatina (G1) não induziu aumento significante nos níveis de HDLc, quando comparado a G4 e G2 (p>0,05). A RC mesmo com o sedentarismo (G6) manteve os níveis de HDLc elevados quando comparados aos demais grupos. A fluvastatina independente da presença de EF (G3 e G4) reduziu a fração não-HDLc em comparação a G6 (p=0,0201;p=0,0315) e a G1 (p=0,0271; p=0,0390, respectivamente). Para os níveis de TG destacou-se G1 com valores elevados em comparação a G3 (p=0,0278), assim como para TGP (p=0,0151). As principais alterações histológicas encontradas foram fibras de diferentes diâmetros, atróficas, em degeneração, splitting, edema, infiltrado inflamatório. Essas alterações foram observadas em 90% dos animais do grupo G1, 80% de G2, 70% de G3, 30% de G4, 40% de G5 e 30% de G7. Nos grupos G6 e G8 identificaram-se fibras musculares com morfologia preservada. CONCLUSÕES – EF influencia na redução dos níveis de CT mesmo com DH, tornando-se o diferencial na diminuição dos níveis de CT, não-HDLc e TG no uso de fluvastatina comparado a simvastatina, enquanto os níveis de HDLc são resistentes a elevação. Por outro lado, o aumento nos níveis de TGP associa-se com DH e uso de estatinas, preferencialmente simvastatina e prática de EF. Além disso, o EF parece potencializar a lesão muscular induzida pelas estatinas.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::123123123123::600}, note = {Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas::123123123123::600} }