@MASTERSTHESIS{ 2017:978902975, title = {Caracterização comportamental e neuropatológica em modelo de epilepsia do lobo temporal por aplicação intracerebral de pilocarpina em ratos wistar}, year = {2017}, doi = "1345", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/474", abstract = "Epilepsia do lobo temporal (ELT), a epilepsia focal mais frequente entre adultos, caracteriza-se por apresentar perda neuronal em estruturas límbicas como hipocampo e amígdala. Estudos eletrofisiológicos têm demonstrado que a aplicação de pilocarpina na amígdala de ratos induz Status Epilepticus (SE). Contudo, ainda não há dados disponíveis sobre as características comportamentais do SE induzido por aplicação intra-amigdalar de pilocarpina, nem sobre o efeito desse SE no comportamento e na morfologia de estruturas límbicas. Estudos utilizando modelos de aplicação de ácido caínico ou de estimulação elétrica na amígdala sugerem que esta estrutura, além de ser suscetível a gerar crises epilépticas, pode estar envolvida no desenvolvimento da doença crônica. Objetivo: Caracterizar alterações comportamentais e neuropatológicas, agudas e crônicas, que ocorrem após a indução de SE por aplicação de pilocarpina na amígdala de ratos Wistar adultos. Material e Métodos: Foram utilizados ratos Wistar adultos e machos (N total = 32). Foi implantada uma cânula na amígdala direita de todos os animais e, após uma semana, foi aplicada pilocarpina para indução do SE (0,9 mg/uL, Grupo SE, N= 18) ou solução salina 0,9% (1 ul, Grupo Ctrl, N = 14) na amígdala. O SE foi tratado 4 horas após seu início com diazepam (10mg/kg, i.p). A seguir, os animais foram distribuídos ao acaso em dois grupos caracterizados de acordo com o tempo de estudo, após o início do SE e a eutanásia: 24h e 30 dias. O comportamento de todos os animais foi registrado por vídeo a partir das injeções na amígdala até 24 horas (grupo 24h), 30 dias (grupo 30 dias) após o SE e, após cada período, os cérebros foram perfundidos, processados em parafina e cortados em secções coradas por hematoxilina-eosina (HE) e fluoro-jade C (FJC) para contagem de neurônios normais e em degeneração, respectivamente. Resultados: 1) A injeção de pilocarpina no complexo amigdalo-piriforme de ratos Wistar induziu SE em 100% dos animais de ambos os grupos, sendo que, ao total, 83,3% apresentaram SE com crises predominantemente generalizadas (Racine≥ 3); 2) 100% dos animais do grupo crônico apresentaram Crises recorrentes espontâneas (CRE), predominantemente parciais, que sofreram picos de aumento em até 30 dias; 3) O número de CRE generalizadas foi dependente da gravidade e duração do SE, ocorrendo com muita frequência em quatro dos sete animais avaliados; 4) O número de CRE parciais e generalizadas definiu o grau de lesão neuronal de maneira geral. 5) Foi encontrada lesão neuronal – incluindo degeneração e perda neuronal – no hipocampo (regiões do Corno de Amon 1, 3 e 4 - CA1, CA3, CA4), hilo e células granulares do giro denteado – este último apenas no grupo 30 dias), núcleos da amígdala (laterais mediais e mediais corticais, predominantemente – LaVM, MePV e PMCo), núcleo endopiriforme dorsal (DEn), núcleos do tálamo (predominantemente núcleos mediais, paraventriculares e parvicellulares – PVP, MDM, VM e VPPC) e hipotálamo (apenas posterior, núcleo ventral pré-mamilar – PMV) e córtices perirrinal (porções dorsais e ventrais) e piriforme (porções laterais e mediais). Conclusão - A injeção de pilocarpina no complexo amigdalar em ratos Wistar induz SE, epilepsia e lesão neuropatológica de estruturas límbicas, similares à ELT humana.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::-6954410853678806574::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 1::306626487509624506::500} }