@MASTERSTHESIS{ 2016:1008207483, title = {Depressão, ansiedade, qualidade de vida e estratégias de enfrentamento após transplante cardíaco}, year = {2016}, doi = "1367", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/462", abstract = "Diante da insuficiência cardíaca refratária, transplante de coração é o procedimento terapêutico indicado para aumentar a sobrevida do paciente. A melhora do funcionamento global e da qualidade de vida são fatores esperados no pós-cirúrgico. Objetivos: identificar e avaliar transtornos mentais e sintomas, tais como depressão e ansiedade, qualidade de vida e estratégias de enfrentamento diante da situação pós-cirúrgica de transplante do coração. Assim como, correlacionar as variáveis e compará-las entre sexo, faixa etária e tempo de transplante. Método: estudo transversal, quantitativo, com pacientes submetidos ao transplante cardíaco no Hospital de Base de São José do Rio Preto. Os participantes responderam ao Questionário Sociodemográfico, ao Inventário de Depressão de Beck (BDI-II), ao Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), ao MINI International Neuropsychiatric Interview, à Escala Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP) e ao WHOQOL-BREF, instrumento da Organização Mundial de Saúde para avaliar qualidade de vida. Para análise de dados adotou-se nível de significância P≤0,05. Resultados: participaram 33 pacientes, 67% (n=22) do sexo masculino, idade média de 52 anos (±11,75), tempo médio de transplante: 10 anos (±3,39) e 33% (n=11) do sexo feminino, idade média de 54 anos (±11,04), com tempo médio de transplante em 10 anos (±3,28). Os resultados do BDI-II indicaram que 91% (n=30) apresentaram nível mínimo, 6% (n=2) nível leve e 3% (n=1) nível moderado de sintomas de depressão. No BAI, 94% (n=31) demonstrou nível mínimo, 3% (n=1) nível leve e 3% (n=1) nível moderado de sintomas de ansiedade. WHOQOL-Bref revelou uma percepção da qualidade de vida considerada boa (60-80 pontos) em todos os domínios: psicológico (70.45), relações sociais (69.7), ambiente (67.33) e físico (63.53). Os dados da EMEP registraram enfrentamentos focados em problemas (M=3,56 ±0,68), religiosidade (M=3,55 ±0,48), suporte social (M=3,34 ±0,73) e emoção (M=1,76 ±0,36). No MINI, foi registrado um único caso de episódio depressivo maior atual e recorrente. Diferenças significantes foram encontradas na percepção do domínio psicológico de homens como sendo maior do que em mulheres (P=0.0071). Homens estavam mais satisfeitos com o meio ambiente (P=0.0387); pacientes com idade ≥ 53 anos focando mais na religiosidade para o enfrentamento de problemas do que pacientes com idades inferiores (P=0.039), sendo esta, também, sua estratégia principal. Conclusão: embora a maioria dos participantes da amostra tenha apresentado sintomas de depressão e ansiedade, apenas um paciente foi identificado com sintomas moderados nos dois domínios. Modo de enfrentamento focado no problema foi a estratégia mais utilizada, seguida de foco na religiosidade, suporte social e emoção. Pacientes classificaram as percepções de qualidade de vida como ‘boas’, indicando sua satisfação com a saúde.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia::2588426296948062698::500}, note = {Faculdade 2::Departamento 3::2806819863218485658::500} }