@MASTERSTHESIS{ 2017:660590590, title = {Caracterização sociodemográfica, clínica, psicossocial e espiritual de pacientes renais crônicos}, year = {2017}, doi = "1377", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/461", abstract = "Pesquisas na área têm demonstrado que a Doença Renal Crônica (DRC) e seus respectivos tratamentos apresentam impactos significativos para os pacientes, familiares e para todo o sistema de saúde. Conhecer de forma mais efetiva esta população atendida pode favorecer programas específicos de intervenção. Objetivos: Identificar e caracterizar o perfil biopsicossocial e espiritual incluindo os dados sociodemográficos e clínicos, sintomas de ansiedade e depressão, qualidade de vida, estratégias de enfrentamento e questões ligadas à espiritualidade, religião e/ou crenças pessoais. Materiais e Método: Pesquisa descritiva e exploratória com pacientes, de ambos os sexos, acima de 18 anos, com diagnóstico de Insuficiência Renal Crônica – IRC, em terapia renal substitutiva (hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal); atendidos em um hospital de ensino do interior do Estado de São Paulo. Após concordarem com o estudo e assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE, os participantes responderam em forma de entrevista individual a uma Ficha de Identificação, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão - HAD, WHOQOL-bref - qualidade de vida, Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas - EMEP e WHOQOL - espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais - SRPB. Os dados foram analisados e agrupados por frequência e porcentagem de respostas e discutidos a partir da literatura pertinente à área. Resultados: Participaram 174 pacientes, faixa etária predominante entre 41 a 70 anos (70,69%), 53,45%do sexo masculino, 47,70% com ensino fundamental incompleto. Como doença de base, Hipertensão Arterial Sistêmica (36,21%) e Diabetes Mellitus (25,29%), entre outras; comorbidades principais Hipertensão Arterial Sistêmica (47,70%) e Diabetes Mellitus (29,31%). Apresentaram sintomas clínicos de ansiedade 70,11%, e 75,29% de depressão. Para a qualidade de vida, resultados foram ligeiramente acima da média, considerando-se a escala analógica do instrumento. Referente às estratégias de enfrentamento, as maiores médias estiveram para Foco na Emoção, seguidas por Foco no Problema e Suporte Social. Com relação às questões ligadas à espiritualidade, religião e/ou crenças pessoais, a faceta melhor pontuada foi ‘Fé’, seguida por ‘Sentido na ‘Vida’. Conclusões: Dados sociodemográficos, qualidade de vida, estratégias de enfrentamento, e religiosidade / espiritualidade estão compatíveis com apontamentos da literatura. Entretanto, sintomas clínicos de ansiedade e de depressão foram significativamente maiores que os encontrados na população geral e para pacientes renais crônicos. Tais achados indicam necessidade de programas específicos de intervenção para a amostra avaliada, bem como, mais pesquisas na área.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia::2588426296948062698::500}, note = {Faculdade 2::Departamento 3::2806819863218485658::500} }