@MASTERSTHESIS{ 2016:371889805, title = {Fatores genéticos relacionados ao ciclo celular, sinalização intracelular e angiogênese e perfil clínico/radiológico em pacientes com gliomas}, year = {2016}, doi = "1289", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/401", abstract = "Gliomas destacam-se como os tumores malignos mais agressivos do sistema nervoso central. A identificação de genes candidatos a biomarcadores contribui para esclarecer a fisiopatologia dos gliomas e auxiliar no diagnóstico precoce da doença, além de novas intervenções terapêuticas. Objetivos - Avaliar a associação de variantes genéticas relacionadas à regulação do ciclo celular (CCND1), reparo (XRCC1) e integridade do DNA (RTEL1), sinalização intracellular (EGFR), e angiogênese (VEGF) com gliomas, além do perfil anato-morfológico/funcional e resposta ao tratamento. Casuística e Métodos – Foram estudados 303 indivíduos, sendo 100 com gliomas (GE=Grupo de Estudo), independente do grau de malignidade e 203 controles (GC=Grupo Controle) para análise dos polimorfismos CCND1-rs9344, XRCC1-rs25487, RTEL1-rs6010620, EGFR-rs1468727 e VEGF-rs2010963. As genotipagens foram realizadas por PCR em tempo real (TaqMan SNP Getotyping). Perfil anato-morfológico/funcional foi obtido por ressonância magnética, enquanto dados clínicos, hábitos de vida e comorbidades em prontuário médico e questionário. Admitiu-se erro α de 5%. Resultados - Tabagismo, etilismo, hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM) prevaleceram nos pacientes, comparado aos controles (P<0,05). Destacaram-se em ambos os grupos o genótipo heterozigoto de CCND1-rs9344 (G/A), RTEL1- rs6010620 (A/G) e EGFR- rs1468727 (T/C), e o homozigoto selvagem de XRCC1- rs25487 (T/T) e VEGF- rs2010963 (G/G), assim como os respectivos alelos G, G, T, T e G (P>0,05). Genótipos com alelos mutantes prevaleceram em pacientes com gliomas e hábito tabagista (CCND1, XRCC1, RTEL1, EGFR e VEGF) ou etilista (RTEL1 e EGFR) e comorbidades como HAS (RTEL1 e EGFR) e DM (CCND1, RTEL1, EGFR e VEGF), comparado aos controles (P<0,05). Não houve relação entre os referidos polimorfismos e o grau histológico dos gliomas (P>0,05). A análise de regressão logística mostrou etilismo, HAS e DM como fatores de risco independentes para a doença (P<0,0001; P=0,0069; P=0,0394, respectivamente). Pacientes com gliomas de baixo grau (II) apresentaram sobrevida de 80,0±1,7% em três anos, comparados àqueles com alto grau (III-IV; P=0,2689), porém sem diferença estatística. Enquanto a casuística total mostrou 16,7±5,0% de pacientes livres do evento/óbito em três anos, sem relação com as variantes genéticas em ambas as análises (P>0,05). Destacou-se a combinação de radioterapia (RT) e Temozolamide (TMZ + RT), com sobrevida de 78,7±7,6% em 20 meses, comparado a TMZ (21,9±5,1%), porém sem diferença significante (P=0,8711). Conclusão – Variantes genéticas de CCND1, XRCC1, RTEL1, EGFR e VEGF não se associam com gliomas, no entanto, hábitos de vida e comorbidades destacam-se nos pacientes, particularmente etilismo, HAS e DM, fatores de risco independentes para a doença. Há relação entre presença de alelos mutantes, hábitos de vida e comorbidades, o que pode potencializar o risco para gliomas, no entanto, isso não ocorre para o perfil anatomorfológico/funcional. Ressalta-se que gliomas de baixo grau conferem acréscimo à sobrevida dos pacientes, assim como, o tratamento TMZ+RT o que deve ser, no entanto, confirmado em amplos estudos.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::6954410853678806574::600}, note = {Faculdade 1::Departamento 1::306626487509624506::500} }