@MASTERSTHESIS{ 2017:666793433, title = {Sedação em unidade de terapia intensiva: associação entre interrupção diária, eventos adversos e mortalidade}, year = {2017}, doi = "1307", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/384", abstract = "A sedação e analgesia em unidade de terapia intensiva colaboram no tratamento do paciente em estado grave, pois melhora desconforto respiratório e adaptação à ventilação mecânica invasiva, garantindo maior segurança. Contudo, a sedação excessiva está associada ao aumento do tempo em ventilação mecânica, das taxas de delirium e mortalidade. Objetivo: associar perfil, nível de sedação, critérios de interrupção e mortalidade de pacientes em ventilação mecânica, interrupção diária da sedação e associar com notificações de eventos adversos. Método: a primeira etapa foi constituída por estudo prospectivo, longitudinal e quantitativo, realizado em duas unidades de terapia intensiva, com 204 pacientes, por meio da Escala Richmond de Agitação- Sedação e o Sepse Related Organ Failure Assessment, e na segunda etapa, foi associado o desligamento diário da sedação com os eventos adversos ocorridos. Foram realizados testes de Tukey, Pearson e Qui quadrado. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo masculino, cirúrgicos, com média de permanência de 10,7 dias. A sedação média foi -2,45 (moderada) e a de mortalidade 15,8 (alto risco). Houve correlação estatística entre óbito em pacientes com sedação profunda, e sensibilidade em relação à alta daqueles que sofreram interrupção da sedação diária. Tanto em sedação profunda, como leve, em aproximadamente metade dos pacientes não foi desligada a sedação diariamente. Ocorreram 28 eventos adversos naqueles com sedação profunda, e 13 em leve, sendo que a lesão por pressão foi o principal. Conclusão: A maioria dos pacientes era do sexo masculino, idade entre 40 a 60 anos, cirúrgicos, em sedoanalgesia com fentanil, midazolan e propofol, tempo de sedação de um a cinco dias, sem interrupção diária das drogas por motivo de instabilidade hemodinâmica e por ordem médica, e não houve relação estatística com o perfil e o nível de sedação. A interrupção diária da sedação guiada pela Escala Richmond, auxiliou o controle da sedação, o que favorece o tratamento e a recuperação do paciente, porém, não se configurou como fator independente para previsão de mortalidade. Também, os eventos adversos não se associaram com a interrupção diária da sedação, mas com processos de trabalhos envolvendo a assistência de enfermagem ao paciente.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem::5708931012041588413::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 2::-2907770059257635076::500} }