@MASTERSTHESIS{ 2016:1719331810, title = {Ansiedade, depressão e engagement no trabalho em aprimorandos e aperfeiçoandos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto/SP}, year = {2016}, doi = "1257", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/361", abstract = "Introdução: Os programas de residência médica, residência multiprofissional e aprimoramento profissional são modalidades de ensino caracterizadas pelo treinamento em serviço sob supervisão de profissionais qualificados, buscando o desenvolvimento de habilidades e competências pelos profissionais recém-graduados, em diferentes especialidades. O processo de trabalho nos programas de formação em serviço são apontados como desgastantes, produzindo distúrbios físicos e emocionais que comprometem a qualidade de vida, o bem-estar e a satisfação dos profissionais e, consequentemente, prejudicam a qualidade da assistência à saúde dos usuários dos serviços de saúde. Alterações psicológicas como ansiedade e depressão podem surgir entres os profissionais em formação nos programas de residência e aprimoramento profissional. Objetivos: Avaliar os níveis de ansiedade, depressão e engagement dos profissionais matriculados nos Programas de Aprimoramento e Aperfeiçoamento Profissional em Saúde de uma Instituição de Ensino Superior do interior do Estado de São Paulo. Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo, de base populacional realizado entre os profissionais matriculados nos Programas de Aprimoramento e Aperfeiçoamento Profissional em Saúde. Os dados foram coletados entre os meses de novembro de 2013 a fevereiro de 2014, utilizando-se instrumentos: um elaborado pelos autores, para coleta dos dados Sociodemográficos, a Escala de Ansiedade de Beck (BAI), a Escala de Depressão de Beck (BDI-II) e a Utrecht Work Engagement Scale (UWES) constituída de 17 questões distribuídas nas dimensões vigor, dedicação e absorção. Resultados: Participaram do estudo 82 profissionais de diferentes áreas profissionais, sendo 31 aprimorandos e 51 aperfeiçoandos; 85,4% eram do sexo feminino; a faixa etária variou de 22 a 32 anos, com mediana de 25 anos; 90,2% solteiros, 59,8% estavam satisfeitos com o trabalho e 61,0% já pensou em desistir do programa. Os níveis de ansiedade e depressão entre os profissionais foram de 46,8%. Houve associação entre os níveis de ansiedade e depressão (p=0,001). Os níveis de engagement foram muito altos na dimensão vigor, altos na dimensão dedicação e no escore geral, e médio na dimensão absorção (71,61%, 58,03%, 53,75% e 51,22% dos profissionais, respectivamente). Conclusão: Os níveis de ansiedade e depressão encontrados são significativos e evidenciam a presença de fatores desestimulantes e/ou desgastantes relacionados ao processo de formação nos programas avaliados. Contudo, estes profissionais apresentaram relação positiva com o trabalho, são responsáveis, motivados e dedicados ao trabalho e aos pacientes. Reforça-se, portanto, que o conhecimento sobre a realidade dos profissionais matriculados em programas de aprimoramento e aperfeiçoamento profissional em saúde é fundamental para a análise e intervenção sobre os fatores negativos, bem como fortalecimento dos aspectos positivos do ambiente/processo de formação, assegurando maior desenvolvimento do profissional.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem::5708931012041588413::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 2::2907770059257635076::600} }