@MASTERSTHESIS{ 2016:2082356832, title = {Caracterização de lesões por pressão em pacientes assistidos por um programa domiciliar}, year = {2016}, doi = "1256", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/360", abstract = "Introdução: A assistência domiciliar (AD), também chamada de home care, pode ser definida como um conjunto de procedimentos hospitalares possíveis de serem realizados na casa do paciente. Uma das complicações mais comuns na AD são as lesões por pressão Dessa forma o problema central da pesquisa é “como estão caracterizados os pacientes portadores de lesões por pressão em um serviço privado de AD? ”Sob essa perspectiva este trabalho tem como objetivo identificar nos prontuários de um serviço de AD privado a prevalência de LP, os fatores de risco e a evolução do processo de cicatrização dessas lesões. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa retrospectiva, descritiva e exploratória a partir da análise de prontuários de um serviço domiciliar de uma operadora de saúde da cidade de São José do Rio Preto no período de 1998 e 2008 com pacientes que apresentavam lesão por pressão. Variáveis qualitativas foram associadas por meio da aplicação do teste qui-quadrado e variáveis quantitativas (idade e tempo de internação) foram avaliadas por meio do teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. A Análise de Correspondência Múltipla (MCA) foi empregada a fim de avaliar a relação entre todas as variáveis observadas, declarando como variáveis as respostas que se referem ao tipo de lesão por pressão. Resultados: A caracterização dos sujeitos demonstrou que do total de 1630 prontuários foram selecionados 183, que totalizaram 238 lesões por pressão. A idade média foi de 72,8 anos. Os resultados da análise demonstraram que a frequência de lesão por pressão no período foi de 14,6%, com predomínio da população feminina (57,4%). Quanto à localização, 45,4% dos pacientes apresentavam lesões sacrais e, em 24,8%, localizavam-se no calcâneo, com predomínio do estagio três que representou 55,4% da amostra. Os fatores de risco identificados relacionavam-se com a imobilidade por acidente vascular encefálico (AVE) em 29,5%, doenças senis em 19,7% e fratura em 13,7%. A hipertensão arterial (HA) foi a doença pregressa mais frequente em 37,2% e a HA associada à Diabetes Mellitus em 12%; destaca-se ainda o sexo feminino (57,4%). Quanto à terapia tópica das feridas, os produtos mais utilizados foram ácidos graxos essenciais (AGE) em 32,3%, cobertura enzimática em 27,7% e hidrogel em 19,7%. Do total das lesões por pressão, 76,5% cicatrizaram. Conclusão: A frequência média de lesão por pressão no serviço de AD no período de 1998 a 2008 foi de 14,6%. A maior parte da população foi composta por mulheres. A localização de maior ocorrência foi sacral, no estágio três. A terapia tópica mais utilizada foi o AGE, e a maioria das lesões cicatrizaram. Com relação à análise multivariada verificou-se que a lesão sacral em estágios três e quatro foi mais frequente em pacientes do sexo masculino, e em geral, não cicatrizou. A frequência da lesão calcânea foi maior em pacientes com mais de 70 anos, com dois anos de internação domiciliar e vítimas de AVE. A lesão trocantérica em estágios um e dois foi mais frequente em mulheres entre 60 e 69 anos que apresentaram algum tipo de fratura. Essas lesões cicatrizaram na sua maioria e os pacientes obtiveram alta do programa domiciliar.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem::5708931012041588413::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 2::2907770059257635076::600} }