@MASTERSTHESIS{ 2015:1022861254, title = {Câncer de cabeça e pescoço em um hospital de ensino do interior paulista: reabilitação fonoaudiológica}, year = {2015}, doi = "1235", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/335", abstract = "Introdução: O câncer de cabeça e pescoço ocupa a sexta posição como mais freqüente em todo o mundo; 40% ocorrem na cavidade oral; 25% na laringe; 15% na faringe e 20% nos demais sítios anatômicos. Objetivos: Analisar a associação dos casos de câncer de cabeça e pescoço e o desfecho da reabilitação fonoaudiológica de pessoas com câncer da laringe. Materiais e Métodos: Estudo transversal, quantitativo por meio de levantamento de dados em prontuários de pacientes com câncer de cabeça e pescoço, atendidos no período de 1989 a 2015, no Hospital de Base de São José do Rio Preto/SP, a partir de três dimensões: sócio-demográficas, clínicas e de reabilitação fonoaudiológica. O primeiro estudo analisou a correlação para os tipos de câncer e variáveis (sexo, local de origem, faixa etária e escolaridade). O segundo estudo foi analisado por meio de técnicas univariadas e multivariadas. Dados qualitativos foram associados por meio da aplicação do teste qui-quadrado. A abordagem multivariada, através da aplicação da Análise de Correspondência Múltipla possibilitou relações entre as variáveis mais importantes no estudo. Resultados: No primeiro estudo: 52,7% homens com idade mediana de 56 anos; maior prevalência a partir dos 41 anos (82,2%); 64,3% eram de outros municípios do estado de São Paulo. Predomínio de tumores acometendo estruturas da cabeça e pescoço, presentes em 53,2% dos casos. No segundo estudo, quanto à reabilitação fonoaudiológica, 75,49% apresentaram alterações no sistema neurovegetativo, desenvolveram fala e voz (64,22%); destes, 22,55% a voz esofágica; 21,57%) desenvolvimento da comunicação escrita e gestual; a escolaridade apresentou associação significativa com o desfecho da Fonoterapia (P<0,001). A comunicação gestual foi mais frequente em pacientes sem escolaridade, a melhora da disfonia em pacientes com ensino fundamental, melhora da disfagia/disfonia e voz com eletrolaringe em pacientes com ensino médio. Pacientes com estádio de tumor T2 e T4 tiveram, em sua maioria, melhora da disfagia e da disfonia; T1 apresentaram melhora da disfonia e T3 tiveram desenvolvimento de voz esofágica. Pacientes tratados com quimio ou radioterapia, tabagista ou não tabagista/etilista, com ensino fundamental e o estádio T1 desenvolveram a voz esofágica e tiveram melhora da disfagia/disfonia. Pacientes que desenvolveram voz com eletrolaringe trabalhavam no comércio ou no setor de serviços, faixa etária de 20 a 59 anos, com ensino médio, nódulos, metástase e no estádio T4. O desenvolvimento gestual/escrita e gestual ocorreu de forma mais frequente em pacientes que apresentaram tabagismo e etilismo como hábitos e estádio T3. Os que obtiveram melhora da disfonia apresentaram correspondência com cordectomia (60 anos ou mais de idade) trabalhavam no setor agropecuário ou em outros, sem escolaridade ou com ensino superior e estádio T2. Conclusão: A otimização e diversificação e resultados positivos com novos procedimentos terapêuticos utilizados no tratamento destes pacientes têm colocado desafios aos Fonoaudiólogos, sobretudo, estimulando-os a intervir em áreas, que tradicionalmente a eficácia de suas ações não era sabidamente reconhecida e avaliada.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem::5708931012041588413::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 1::306626487509624506::500} }