@MASTERSTHESIS{ 2014:1041247233, title = {Corticoamigdalohipocampectomia para o tratamento da epilepsia refratária associada à esclerose mesial temporal}, year = {2014}, doi = "1184", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/296", abstract = "INTRODUÇÃO: A esclerose mesial temporal (EMT) representa a doença cirúrgica mais comumente associada à epilepsia do lobo temporal (ELT) atingindo uma porcentagem de 28% a 62% nas séries de ressecção do lobo temporal. OBJETIVOS: O objetivo do presente estudo é descrever as características sócio-demográficas e clínicas de pacientes com ELT-EMT submetidos à corticoamigdalohipocampectomia (CAH) e investigar a influência da idade do paciente no momento da cirurgia e a duração da doença antes do tratamento cirúrgico no resultado clínico da ELT em um centro terciário para tratamento da epilepsia. MÉTODOS: Uma investigação observacional retrospectiva com coleta de dados de uma coorte de pacientes consecutivos, tratados cirurgicamente no Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP), um centro terciário brasileiro para o tratamento de epilepsia, a partir de janeiro de 2000 a março de 2012. Os pacientes foram divididos de acordo com sua idade no momento da cirurgia ( 10 anos). RESULTADOS: Duzentos e vinte e nove pacientes foram incluídos no presente estudo. A idade média no momento da cirurgia foi de 39,9 ± 11,57 anos, com 105 (45,8%) do sexo masculino e 124 (54,2%) do sexo feminino. Duzentos e vinte e um (96,5%) pacientes eram destros e oito (3,5%) canhotos. Trinta (13,1%) pacientes apresentavam história prévia de convulsão febril na infância e 27 (11,7%) relataram traumatismo craniano antes do início das crises refratárias. Trinta e seis (16%) usavam um único drogas anti-epiléptico (DAE) e 193 (84%) estavam tomando dois ou mais DAE. No acompanhamento pós-operatório dos pacientes observou-se que 144 (62,8%) foram classificados como Engel I e 200 (87,5%) foram classificados como Engel I ou II. Onze pacientes (4,7%) foram Engel III e 18 (7,8%) foram Engel IV. Aos seis, doze e vinte quatro meses de seguimento, 144, 137 e 132 pacientes, respectivamente, foram classificados como Engel I. Cento e onze de 179 pacientes (62%) foram classificados como Engel I no grupo com <50 anos de idade, ao passo que 33 de 50 (66%) como Engel I no grupo com ≥50 anos grupo de idade (p = 0,82). Do total de pacientes livres de crises (Engel I), 88 (61%) relataram a duração da epilepsia inferior a 10 anos e 56 (39%) superiores a 10 anos (p <0,01). Do total de pacientes não livres de crises (Engel II, III e IV), 36 (42%) relataram a duração da epilepsia inferior a 10 anos e 49 (58%) superiores a 10 anos (p <0,01). Não houve deficit neurológico significativos relacionadas à cirurgia ou mortes. CONCLUSÕES: No presente estudo, demonstramos que CAH é uma modalidade cirúrgica segura e viável para tratar eficazmente pacientes com ELT-EMT. Além disso, observou-se que a menor duração da epilepsia no momento da cirurgia é um importante fator de risco que deve ser considerado antes de tratamento cirúrgico. O reconhecimento precoce e tratamento adequado de pacientes com ELT-EMT podem melhorar o resultado do controle das crises.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::1102159680310750095::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 1::306626487509624506::500} }