@MASTERSTHESIS{ 2015:327057796, title = {Metilação das regiões promotoras dos genes RASSF1A e MGMT na carcinogênese de cabeça e pescoço}, year = {2015}, doi = "1165", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/273", abstract = "Introdução: A metilação do DNA desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica. Durante a tumorigênese, a hipermetilação em regiões promotoras ricas em ilhas CpG (Cytosine phosphodiester Guanine) é um mecanismo que pode inativar genes supressores de tumor e contribuir para o desenvolvimento do câncer. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar a metilação das regiões promotoras dos genes supressores de tumor RASSF1A (Ras association domain family member 1) e MGMT (O-6-methylguanine-DNA methyltransferase) em carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço. Casuística e Métodos: A análise de metilação das regiões promotoras dos genes RASSF1A e MGMT foi realizada pela técnica High Resolution Melting (HRM) em 42 e 37 amostras de tecidos tumorais, respectivamente. Amostras de tecido adjacente ao tumor ou de sangue periférico foram utilizadas como controle. Resultados: Para o gene RASSF1A, 50% (21 de 42) das amostras de tecidos tumorais analisadas foram metiladas, enquanto para o MGMT, das 37 amostras de tecidos tumorais analisadas, 17 (46%) apresentaram metilação. A análise estatística entre os pares de amostras tumorais e controles (tecido adjacente ao tumor e sangue periférico) mostrou diferença significante quanto à presença de metilação para o gene RASSF1A (P=0,027, teste de Qui-quadrado) e para o gene MGMT (P=0,002, teste de Qui-quadrado). A avaliação da presença de metilação entre subgrupos de tecido tumoral e tecido adjacente não mostrou diferença significante para os genes RASSF1A (P=1,0) e MGMT (P=0,38). Para o subgrupo de tecido tumoral e sangue periférico o resultado estatístico foi significante para os genes RASSF1A (P=0,005) e MGMT (P=0,002). A análise da presença de metilação nos tumores em relação aos tecidos não tumorais (tecidos adjacentes ou sangue periférico) nos diferentes sítios anatômicos de ocorrência primária mostrou que, em cavidade oral e faringe não houve diferença estatística significante para o gene RASSF1A (P=0,233) em relação às amostras não tumorais; para gene MGMT o resultado estatístico foi significante (P=0,033). Em laringe, o resultado estatístico foi significante para o gene RASSF1A (P=0,04) em relação às amostras não tumorais, enquanto para o gene MGMT, o resultado estatístico não foi significante (P=0,998). A presença de metilação no gene MGMT bem como em ambos os genes concomitantemente, RASSF1A e MGMT, foi associada com a categoria N (P=0,045 e P=0,035, respectivamente). Para o gene RASSF1A não foi observada tal associação (P=0,093). A análise por meio da regressão logística múltipla da influência dos fatores epidemiológicos (gênero e idade), dos fatores de risco (tabagismo e etilismo) e parâmetros clínicos do tumor quanto à presença de metilação não mostrou associação significante para essas variáveis. Conclusões: A presença de metilação nas regiões promotoras dos genes RASSF1A e MGMT apenas no tecido tumoral da maioria dos pares de amostras (tecido tumoral e não tumoral) sugere o envolvimento desses genes no processo neoplásico de cabeça e pescoço, em especial do gene MGMT em tumores da cavidade oral e faringe e do gene RASSF1A na laringe. Não há associação entre metilação dos genes RASSF1A e MGMT e a idade, o gênero, os hábitos tabagista e etilista e os parâmetros clínicos do tumor.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::1102159680310750095::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 1::306626487509624506::500} }