@MASTERSTHESIS{ 2007:2012540074, title = {Impacto de fatores socioeconômicos na sobrevida de pacientes na fila de espera e após transplante cardíaco}, year = {2007}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/25", abstract = "O transplante cardíaco é uma técnica cirúrgica que visa a melhora da qualidade de vida e a sobrevida de pacientes com Insuficiência Cardíaca Crônica terminal. As variáveis sócio-econômicas têm importante papel no sucesso do procedimento cirúrgico, portanto, objetivou-se identificar através deste estudo o impacto dos fatores sócio-econômicos na sobrevida de pacientes em fila de espera de transplante cardíaco e pós transplante cardíaco. Realizou-se estudo retrospectivo, do tipo coorte longitudinal, utilizando-se os dados obtidos dos prontuários de setenta pacientes tratados no Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São Jose do Rio Preto. A avaliação sócioeconômica foi feita através dos indicadores: renda mensal, escolaridade, condições de moradia, profissão, ocupação dos membros da família, presença de cuidador e distância ao hospital. Esses dados são utilizados na classificação: Baixa Inferior (BI), Baixa Superior (BS), Médio Inferior (MI), Médio (M), Médio Superior (MS), Alto (A). Observou-se que 86% dos pacientes em fila de transplante cardíaco pertenciam a classe social baixa, 76% desses pacientes tinham apenas o ensino fundamental, 77% apresentavam moradia adequada, 94% possuíam uma pessoa responsável pelos seus cuidados, 59% não possuíam aposentadoria, 69% recebiam auxílio financeiro. Quarenta e quatro por cento dos pacientes em fila de transplante cardíaco tinham sorologia positiva para a doença de Chagas. A probabilidade de sobrevida aproximadamente 100 dias após a inclusão na fila de transplante cardíaco era de 68% para chagásicos e 79% para não chagásicos (p>0.05). Em relação aos pacientes em pós transplante cardíaco observou-se que 84% dos pacientes pertenciam a classe social baixa, 73% desses pacientes tinham apenas o ensino fundamental, 75% apresentavam moradia adequada, 93% possuíam uma pessoa responsável pelos seus cuidados, 57% não possuíam aposentadoria, 32% recebiam auxílio financeiro. Trinta e seis por cento dos pacientes Nota de Resumo que realizaram o transplante cardíaco tinham sorologia positiva para a doença de Chagas. A probabilidade de sobrevida em aproximadamente 100 dias após o transplante cardíaco era de 62% para chagásicos e 81% para não chagásicos (p>0.05). Os dados obtidos neste trabalham revelam que os fatores sócio-econômicos e culturais não influenciaram na sobrevida dos pacientes em fila de transplante cardíaco, pois os pacientes com status socioeconômico baixo tiveram o prognóstico similar àquele visto nos pacientes no status socioeconômico mediano. Assim, o status socioeconômico baixo não tem impacto desfavorável nem nos doentes na fila de espera como nos receptores de transplante cardíaco.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::123123::600}, note = {Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas::123123::600} }