@PHDTHESIS{ 2004:1463696589, title = {Comportamento de oviposição de Aedes aegypti em área endêmica de dengue do estado de São Paulo}, year = {2004}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/231", abstract = "A estratégia para controle do vetor do dengue no estado de São Paulo está centrada na redução de criadouros e ações de controle químico. Para a obtenção de melhores resultados na redução da densidade vetorial é importante que se incorpore outras medidas de uso rotineiro. Armadilhas de oviposição são consideradas medidas de vigilância e controle de Aedes aegypti, entretanto não existem estudos sobre locais do domicílio preferidos para oviposição. A utilização de infusão de Panicum maximum em armadilhas propicia maior atração às fêmeas do vetor e coleta de maior quantidade de ovos. Através deste estudo, procurou-se subsidiar as técnicas para o uso de armadilhas, avaliar durante quantas semanas a referida infusão manteve sua atração sobre as fêmeas e, principalmente, avaliar o comportamento de oviposição de populações de Aedes aegypti em Mírassol, cidade situada na região de São José do Rio Preto. Instalaram-se armadilhas de oviposição em 200 casas, divididas em 20 quadras, distribuindo-as em 10 casas por quadra. Foram sorteadas 50% das quadras para instalação de armadilhas iscadas com infusão, e nas demais se instalou armadilhas com água. Duas armadilhas foram colocadas no intradomicílio (quarto e sala) e duas no peridomicílio (uma sob cobertura e outra ao relento). Foram feitas visitas semanais entre setembro e dezembro de 2002, para a análise de todas as armadilhas, e substituição das palhetas. Em laboratório, contaram-se ovos viáveis e inviáveis existentes nas palhetas. A presença de ovos na palheta significou a sua positividade, a qual foi verificada quanto à presença ou não de infusão, local de instalação na casa e número de semanas. Uma amostra destas palhetas foi colocada em água, para eclosão de larvas, visando à identificação específica. Os números médios de ovos e de larvas Aedes aegypti e Aedes albopictus foram quantificados segundo o posicionamento no domicílio, presença de armadilha iscada com infusão ou água e o número de semanas. Analisando-se Nota de Resumo as positividades e os números médios de ovos das armadilhas, obteve-se que as armadilhas iscadas com infusão mostraram-se mais atraentes/estimulantes para oviposição pelas fêmeas do gênero Aedes que as com água, nas três primeiras semanas de exposição. O relento foi o local com maior preferência para oviposição durante todo o estudo; em segundo lugar encontrou-se o coberto. Elevados valores dos coeficientes de correlação de Spearman e valores de p inferiores a 0,004 mostraram forte correlação entre positividade e média de ovos, indicando que uma variável prediz a outra. A partir das análises das larvas eclodidas, identificou-se a presença de Aedes aegypti em 99,6% (IC 95%: 99,04 -99,84) das palhetas e de Aedes albopictus em 1,8% (1C95%: 1,19 - 2,70) delas. Em Mirassol, a probabilidade de se encontrar ovos de Aedes aegypti em uma palheta sob estes condições é superior a 99%.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::123123::600}, note = {Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas::123123::600} }