@PHDTHESIS{ 2013:1041719810, title = {Atividade física e relação com fatores de risco cardiovascular e diabetes mellitus tipo 2: estudo epidemiológico}, year = {2013}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/202", abstract = "Introdução: A prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares (DCV), principais causas de mortalidade em países desenvolvidos e também no Brasil, incluem medidas não farmacológicas e entre elas a atividade física representa um fator importante. Objetivo: Avaliar a prevalência do sedentarismo na população adulta de São José do Rio Preto, cidade de porte médio no noroeste do estado de São Paulo, Brasil, verificando a relação do sedentarismo com dados demográficos e fatores de risco cardiovascular: hipertensão, síndrome metabólica, obesidade e sobrepeso. dislipidemias e glicemia. Método: Estudo transversal, de base populacional, com processo de amostragem aleatória simples e estratificada para estimar a prevalência do sedentarismo na população de São José do Rio Preto (2004-2005) relacionando atividade física com os dados demográficos: gênero, nível socioeconômico, escolaridade, faixa etária e com fatores de risco para doenças cardiovasculares e diabetes mellitus 2. Foram avaliados 1717 adultos com distribuição proporcional às faixas etárias. Os entrevistados responderam a um questionário padronizado, com registro dos dados demográficos e um Questionário de Atividade Física Internacional (versão curta) que classificava as pessoas em ativos e sedentários. Avaliaram-se as condições de saúde, conhecimento prévio do nível de pressão arterial e de outras doenças, efetuou-se a medida da PA e verificação de dados antropométricos (peso, altura e cintura abdominal). Realizou-se também coleta de sangue para exames bioquímicos, de glicemia e lipídeos. Resultados: A prevalência de indivíduos sedentários na população geral foi de 65,8% (71,2% em mulheres e 60,1% em homens) ( p=0,003). Nas faixas etárias,verificou-se diferenças significantes, entre os gêneros, com predomínio do sedentarismo nas mulheres, nas faixas de 18-39 anos e ≥ 70 anos, sem diferença entre os gêneros nas demais faixas etárias. Nos indivíduos com menor escolaridade, a prevalência de sedentários foi 69,5% e, nos com maior escolaridade, de 60,2% (p=0,023) Quanto à classe social, constatou-se que na classe AB, os sedentários eram 58% e, na classe C- 69,7%,( p=0,03). Em relação ao IMC - Índice de Massa Corpórea, não foram observadas diferenças significantes. A prevalência da hipertensão nos sedentários foi de 27,5%, e nos ativos 21,4% (p=0,04). A prevalência da síndrome metabólica(SM) foi de 26,1% nos sedentários, e 16,7% nos ativos (p=0,007). Colesterol total, LDL e triglicérides apresentaram-se mais elevados no grupo sedentário, não ocorrendo o mesmo em relação ao HDL. A glicemia apresentou-se mais elevada nos sedentários. Conclusão: Esse estudo mostra alto índice de sedentarismo em todas as faixas etárias, maior em mulheres, com diferenças nas prevalências entre os níveis socioeconômicos e escolaridade, e nítida relação entre sedentarismo e fatores de risco para DCV, DM2.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas} }