@PHDTHESIS{ 2011:699147983, title = {Modelo assistencial para captação, diagnostico e seguimento de pacientes com asma em unidades básicas de saúde}, year = {2011}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/115", abstract = "A asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo. Responsável por altos índices de morbidade, a asma constitui um problema de saúde pública. Cuidados na atenção primária para a asma persistente leve e moderada, podem auxiliar no controle da doença. Objetivos: Caracterizar Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de São José do Rio Preto, considerando perfil demográfico, fluxo de atendimento, espaço físico, atendimento profissional e gerencial, visando proposta de modelo assistencial de saúde no tratamento de pacientes com asma. Material e Métodos: Este estudo avaliou seis UBSs (Anchieta, Solo Sagrado, Cidade Jardim, Jaguaré, Vila Toninho e Santo Antonio), incluindo perfil demográfico relacionado a número de consultas, com destaque à asma ou sibilância, abrangência populacional, total de consultas na especialidade de pneumologia e respectivos agravos, e tratamento medicamentoso. Considerou-se, ainda, o modelo operacional para gerenciamento e infraestrutura para asma, além do perfil profissional nas respectivas UBSs. Foi realizada, também, avaliação de recursos humanos, incluindo 66 profissionais atuantes em diversas áreas nas UBSs submetidos a um questionário, visando detectar seu conhecimento em asma e da proposta de atenção primária a essa doença, após a capacitação profissional. Avaliou-se, ainda, pela abrangência populacional e característica física, a planta arquitetônica da UBS Jaguaré. O teste qui-quadrado foi aplicado na análise comparativa de dispensação de medicamentos entre as UBSs, admitindo nível de significância de 5%. Resultados: A UBS Jaguaré mostrou maior abrangência populacional (7,3%), contudo, a população de escolares prevaleceu na Região Norte do município (5,4%), com referenciamento ao atendimento especializado, destacando-se a UBS Santo Antonio (9,5%), apesar da ausência de cadastro da doença nas UBSs estudadas. Entre os agravos envolvendo a asma, o volume de internações (0,005%) mostrou-se inferior ao número de inalações (1,58%). Elevado volume de medicamentos foi retirado na farmácia de alto custo (0,48%), destacando-se o baixo volume de dispensação de corticóide inalatório (0,32%). Notou-se maior uso de corticóide sistêmico nas UBSs Anchieta, Jaguaré e Solo Sagrado (5%; 28,5%; 37,4%, respectivamente), comparado a broncodilatador via oral (0,01%; 21,5%; 32,3%, respectivamente; P<0,0001). As UBSs Cidade Jardim e Santo Antonio mostraram maior frequência de broncodilatador (3,2%; 28,5%, respectivamente) em relação a corticóide sistêmico (2,1%; 13%, respectivamente; P<0,001). Na UBS Vila Toninho houve semelhança no uso dos medicamentos (P>0,05). Não foi observado nas UBSs infraestrutura, além de programa estruturado de acolhimento a pacientes com asma leve ou moderada na atenção primária. Detectou-se na avaliação de recursos humanos ausência de participação em programas e ou desconhecimento de novas diretrizes para a doença em 86,6% dos profissionais. Propôs-se um modelo assistencial específico para asma na atenção básica de saúde. Conclusões: Há falta de especificidade de registro e cuidados de pacientes com asma nas UBSs avaliadas, provavelmente pela dificuldade de comprometimento das equipes multiprofissionais com relação à proposta do sistema de saúde vigente. A proposição do modelo assistencial que coordena capacitação profissional e padronização de fluxo de atendimento nos diferentes níveis de atenção, dispensação de medicamentos e adequação físico-ambiental, poderá contribuir para o controle da doença e qualidade de vida.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::123123123123::600}, note = {Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas::123123123123::600} }